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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

HENRIQUE EDUARDO ALVES, DO PMDB. É ELEITO PRESIDENTE DA CÂMARA.

Com apoio do governo e da base aliada, PMDB agora tem o comando do Congresso; assim como Renan, eleito presidente do Senado na sexta, deputado também foi alvo de denúncias.

Parlamentar mais antigo da Câmara, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) foi eleito nesta segunda-feira presidente da Casa para um mandato de dois anos. Ele obteve 271 votos e sucede o petista Marco Maia (RS) no cargo. A eleição de Alves, que teve o apoio do Planalto e dos partidos da base aliada, coloca o Congresso sob o comando do PMDB. Na sexta-feira, o Senado elegeu o peemedebista Renan Calheiros (AL), que volta à presidência cinco anos após renúncia.
O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) obteve 165 votos; Rose de Freitas (PMDB-ES), 47 votos; e Chico Alencar (PSOL-RJ), 11 votos.
Uma das primeiras tarefas de Alves será apaziguar os ânimos após o racha no PMDB com a escolha do líder do partido no último domingo. Aliados de Eduardo Cunha (RJ), que saiu vitorioso, e do derrotado Sandro Mabel (GO) admitiram a disputa interna. Assim como Renan, Alves também foi alvo de suspeitas. A empresa de um de seus assessores foi beneficiada por emendas parlamentares do próprio Alves. O assessor pediu demissão do cargo.
Em seu discurso no plenário da Câmara, Alves atribuiu ao "fogo amigo" as denúncias que surgiram contra ele no último mês. Nesta segunda-feira, os deputados encontraram em seus gabinetes uma publicação com cópias de reportagens de supostas irregularidades cometidas por Alves no exercício do mandato.
Ele classificou a publicação apócrifa de "pequena", "mesquinha" e de um "comportamento sem cara, sem rosto, clandestino e subterrâneo". Disse ainda que "as labaredas" desse fogo amigo não resistem às "chuvas de verão".
O deputado afirmou que no último mês quiseram construir um novo Henrique com a publicação das reportagens. "No mês eleitoral, quiseram rediscutir o Henrique, quiseram refazer o Henrique, construir um outro Henrique", disse. Afirmou, no entanto, que essas denúncias não chamuscam o alicerce que ele construiu em sua vida e defendeu a liberdade de imprensa.
O deputado fez um discurso para o público interno, em defesa do Parlamento. Ele foi aplaudido ao prometer criar uma comissão para analisar propostas sobre o chamado orçamento impositivo para as emendas parlamentares, uma antiga reivindicação dos deputados, que contraria os interesses do governo federal. Com o orçamento impositivo, a presidente Dilma Rousseff não poderá mais segurar a liberação de dinheiro do Orçamento quando se tratar das emendas individuais parlamentares aprovadas na lei orçamentária.
Para os demais cargos da Mesa Diretora, foram eleitos todos os indicados pelos partidos ou blocos parlamentares: Andre Vargas (PT-PR), 1ª vice-presidência; Fábio Faria (PSD-RN) , 2ª vice-presidência; Marcio Bittar (PSDB-AC), 1ª secretaria; Simão Sessim (PP-RJ), 2ª secretaria; Maurício Quintella Lessa (PR-AL), 3ª secretaria; Biffi (PT-MS), 4ª Secretaria.

Fonte: iG/Último Segundo

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