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sábado, 23 de fevereiro de 2013

FESTA DE FILHA DO EX-SENADOR LUIZ ESTEVÃO TEM ATÉ ATRAÇÃO INTERNACIONAL.

Uma multidão de adolescentes começou a correr e gritar quando o DJ internacionalmente famoso assumiu a pick-up, tocando uma versão mixada de Easy Like a Sunday Morning, de Lionel Richie.
Dezenas de garçons e bares espalhados por todo o salão serviam uísque 12 anos, champagne Veuve Clicquot e vinho Chateauneuf Du Pape, safra 2009, de Michel Picard.
O que era chamada pelos convivas de festa do ano de Brasília foi o aniversário de 16 anos de Luíza, filha do senador cassado e empresário Luiz Estevão. A festa ocorreu no jardim da casa de Estevão, no lago sul.
A aniversariante chegou trajando um vestido longo vermelho e desceu com o pai até a pista de dança, enquanto um flautista executava Luíza, de Tom Jobim. Amigos e familiares gritavam para a aniversariante, alguns choravam.
Depois de uma valsa clássica para os familiares dançarem, foi executado o parabéns e, imediatamente, teve início a grande atração da noite: o DJ sueco Avicii, o terceiro mais importante do mundo em 2012, segundo a revista britânica DJ Magazine. O DJ era o décimo mais bem pago no mundo em 2011, de acordo com ranking da revista Forbes, com cachê estimado em US$ 300 mil. Os adolescentes tomaram a frente do palco, tirando fotos com os celulares.
Com cerca de 1.600 convidados, a festa contou com a presença de políticos locais, como o ex-vice-governador Paulo Octávio e as irmãs Jaqueline e Viviane Roriz.
Os ingressos da festa eram eletrônicos e passam por uma catraca de leitura magnética. Após passar pela catraca, o ingresso fica inutilizado. A segurança estava reforçada para evitar penetras.
O anfitrião Luiz Estevão disse que era uma noite de comemoração, seis meses após assinar acordo para devolver ao erário R$ 468 milhões e um mês após ser condenado por sonegação.
Em agosto de 2012, Estevão assinou acordo com o governo federal para devolver R$ 468 milhões, a maior recuperação de dinheiro público desviado da história, segundo a AGU (Advocacia-Geral da União).
Esse montante corresponde a desvios feitos pelo Grupo OK, de Luiz Estevão, condenado por irregularidades na construção da sede do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo, em 1992.
À época, ele explicou à Folha: "Por incrível que pareça, embora eu negue [o desvio], é melhor pagar e tirar esse aprisionamento", disse Estevão sobre o bloqueio que a Justiça impôs anteriormente ao seu patrimônio para garantir o ressarcimento.

Fonte: Fernando Mello/Folha de São Paulo

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