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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

CONCENTRAÇÃO DE MÉDICOS NO SUDESTE É O DOBRO, DIZ CFM.

O número de médicos cresceu no país. Por outro lado, eles estão mal distribuídos entre os Estados.

O número de médicos para cada mil habitantes na região Sudeste é maior que o dobro das regiões Norte e Nordeste, revela o estudo "Demografia Médica no Brasil", divulgado nesta segunda-feira (18) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Segundo o levantamento, os estados do Sudeste tem 2,7 médicos para cada mil habitantes, enquanto o Norte tem 1,01 e o Nordeste, 1,23. A concentração é maior nas outras regiões, sendo 2,05 no Centro-Oeste e 2,09 no Sul. A média nacional é de 2 médicos para cada mil habitantes.
Quando se separa por Estados brasileiros, dezesseis deles, todos no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, apresentam uma relação de médicos por mil habitantes inferior a 1,5 - abaixo, portanto, da média brasileira. Amapá, Pará e Maranhão trazem índices comparáveis a países africanos: 0,95; 0,84 e 0,71, respectivamente. Indicadores bem distintos dos primeiros colocados. O Distrito Federal, por exemplo, traz a razão de 4,09 médicos por 1.000 habitantes; seguido pelo Rio de Janeiro, com 3,62; e São Paulo, com razão de 2,64.
Já a taxa de médicos por habitantes no Sistema Único de Saúde (SUS) é a metade da taxa média apresentada no país: 1,11 médico para cada mil habitantes, enquanto a média nacional é de 2. "Mesmo considerando as limitações dos registros, podemos dizer que, para um sistema de saúde público e universal, a presença de médicos no SUS é insuficiente", disse o coordenador do estudo, Mário Scheffer.
De acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, atuam no SUS 215.640 médicos, o equivalente a 55,5% dos 388.015 profissionais registrados no país. O estudo mostra que o Estado com a menor taxa é o Pará, onde existe 0,5 médico no serviço público para cada mil habitantes. No Maranhão, a razão é de 0,52 e em Minas Gerais, de 0,75. A Unidade da Federação com melhores indicadores são o Distrito Federal, com 1,72; e Rio de Janeiro, com 1,58.

Fonte: Época com Estadão

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