E A ESTÁTUA (PARTE II)
Verdade e Mentira
“Costuma-se dizer que “a mentira tem pernas curtas” e também que “no final, a verdade sempre aparece”.
Parece-me que o primeiro provérbio é menos verdadeiro que o segundo, pelo menos em nossos dias. Vemos e ouvimos mentiras que fazem, impávidas, longas e vitoriosas caminhadas até que, um dia – e afinal – a verdade aparece. Nestes nossos dias de comunicação de massa de um lado, e de dramática falta de credibilidade na pessoa humana, de outro, um novo axioma vai surgindo e se impondo: uma afirmação, uma vez feita, é muito difícil de ser desmentida, seja ou não verdadeira. Um fato uma vez revelado, perdura em sua essência a despeito de quaisquer justificações [...].” (Arthur da Távola)
Ao ler essa parte do texto de Arthur da Távola, vem imediatamente à cabeça uma pergunta: o que é verdade e o que é mentira sobre a construção da bendita estátua de Santo Antônio. Acredito que essa pergunta esteja na cabeça de muitos vieirenses, com certeza. Se alguém está mentido, não sei, porém essa história está mal contada. Lendo também o texto “O desrespeito e a mentira ainda cabem na política vieirense?” um desabafo do vereador Luiz Bento, percebemos que é comum a prática de veicular informação que não condizem com a verdade, que por muitas vezes ninguém questiona, tornando-se assim uma verdade absoluta, na nossa cidade.
Com a estátua, meu caro Luiz, não foi diferente, até agora tudo o que foi dito, não convenceu. Não convenceu por que já se foram quase doze anos e tempo pra construir foi o que não faltou. Como explicar, por exemplo, que a estátua de Santa Rita de Cássia na cidade de Santa Cruz, que começou a construção bem depois da nossa, já está prontinha? Como explicar a perda do prazo para prorrogação do contrato com a Caixa Econômica, no último mês de janeiro? É por essas e outras que não se tem mais argumentos pra explicar a não construção da estátua, e tudo que se disser daqui pra frente vai soar como mentira.
Voltaremos ao assunto.
Fonte: blog o Cidadão/Ideia Vermelha
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