VALEU JOÃO MOACIR...

Parece até que falar de som alto seja crime.

Ontem (05), estive na Adega Balneário daqui de Taboleiro Grande, fazia tempo que não me dava a esse prazer, lugar agradável, cerveja gelada e boa companhia, mas este post não tem nada a ver com a Adega e sim com uma reclamação que recebi.
Antes de relatá-la, quero que saibam que essa reclamação não vai mudar minha vida em nada.
Pois bem...
Tive que vir em casa e quando voltei uma pessoa que estava com um carro de som ligado perguntou se poderia colocar som ali, já que eu havia denunciado e pelo centro da cidade não podia mais e que todos estavam bravos comigo.
Falei que ele fizesse como quisesse, afinal não sou dono do local.
Escrevi sim sobre a poluição sonora em nossa cidade, vê o post Aqui, não o fiz como denúncia, mas se foram tomadas providências baseadas no meu texto, creio que há mais gente grata a isso que brava comigo.
Talvez por desconhecimento de leis essa ou essas pessoas, que possuem potentes sons e que supostamente tenham ficado com raiva de mim, como falou o interlocutor, não saibam que a perturbação ao sossego é proibido por lei.
Veja o que diz a lei:
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 225, assegura que “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”
A poluição sonora constitui contravenção penal a perturbação do sossego alheio, abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos, nos termos do art. 42, Inc. III, do Decreto-lei nº 3.688/41.
Esteja na sua casa, no momento do seu descanso e aguente um carro com som em todas as alturas horas e horas, sem você poder atender um telefone, assistir TV e ouvir o que está passando, dormir e uma situação pior é quando se tem alguém doente em casa ou simplesmente, crianças ou idosos.
Até parece que falei algo errado, tenha santa paciência.

Fonte: blog do João Moacir