O governo está atento aos próximos movimentos da bancada evangélica na Câmara e no Senado. Ela é área potencial de problemas para o governo por conta dos temas delicados que trata e, também, pelos líderes que tem: Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Magno Malta (PR-ES).
Neste momento, o que agrega os evangélicos é, de um lado, o desejo do PR de Malta de voltar ao Ministério dos Transportes (que reune não só evangélicos, mas praticamente toda bancada) e, por outro, declarações de ministros do governo, Gilberto Carvalho e Eleonora Minecucci.
Gilberto disse em Porto Alegre que o PT deveria ficar atendo aos movimentos da classe C pois poderia perder o apoio desse contingente eleitoral para os evangélicos, o que desagradou o grupo; e Eleonora Minecucci, é notório, sempre defendeu a descriminalização do aborto – o que fere o pensamento dos evangélicos.
Como a bancada é expressiva, isso pode gerar reflexos em bancadas partidárias e criar uma situação de dificuldade para o governo nas próximas votações, entre elas, a aprovação final do Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público9, a prioridade do momento.
O Palácio do Planalto destacou o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, para mediar a reunião dos evangélicos nesta tarde. Ele, do PP, também pertence ao grupo evangélico.
Fonte: Cristina Lôbo
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.