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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

DEM ACENA COM ALIANÇA AO PSDB.

Com elogios rasgados ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a quem chamou de homem decente, preparado e competente, o presidente do Democratas, senador José Agripino Maia (RN), abriu as portas do partido para uma aliança política com os tucanos nas eleições deste ano nos mais de 5 mil municípios brasileiros. "O DEM como partido, em São Paulo e no Brasil, agradece a solidariedade do governador nos momentos mais difíceis, quando você não nos faltou", afirmou Agripino. "Se você não faltou, nós não lhe faltaremos", acrescentou.
As declarações de Agripino, reforçadas por outras lideranças do partido, foram feitas durante um evento institucional, cujo objetivo era promover um seminário aos pré-candidato a prefeito no Estado de São Paulo. Ele, o líder no Senado, Demóstenes Torres, o líder da Câmara, deputado ACM Neto aproveitaram a oportunidade para ensaiar demonstrações de força política e passar o recado de que a sigla segue atuante na oposição ao governo federal, mesmo que tenha enfrentado uma debandada, em 2011, com a criação do PSD. "O DEM está um pouco menor, mas está muito melhor do que o partido do passado", sublinhou o líder do DEM na Câmara dos Deputados, ACM Neto.
Na semana passada, em entrevista à Tribuna do Norte, o presidente do DEM havia acenado com a possibilidade de apoiar o pré-candidato tucano a prefeito de Natal, Rogério Marinho, que ainda tenta viabilizar a candidatura, mas não consegue subir nas pesquisas de opinião pública. "Os dois partidos marcharão unidos e, inevitavelmente, juntos, seja qual for o desfecho", disse Agripino.
Assim como em Natal, Agripino fez críticas ao PSD de Kassab e Robinson. "Os que quiseram nos destruir quebraram a cara", pontuou Agripino. Na reunião de ontem, o presidente municipal do DEM em São Paulo, Alexandre de Moraes, desfiou críticas indiretas ao partido de Kassab. O dirigente do DEM atacou o que chamou de "adesismo gratuito", destacou a necessidade de uma oposição com "bom senso" e defendeu a alternância do poder no governo federal.
Os que permaneceram na sigla ficaram pela honestidade e lealdade." Na mesma linha, o líder do DEM na Câmara dos Deputados avaliou que ficaram no partido aqueles que prezaram pela coerência e observou que o DEM, diferentemente de outras siglas, não aderiu ao governo federal. "Nós poderíamos ter escolhido o caminho mais fácil e menos tortuoso e ter virado governo, mas optamos por manter uma posição histórica", ressaltou ACM Neto.

Fonte: Tribuna do Norte

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