Desgaste cresce e põe em xeque planos de Henrique Alves.
O lançamento prematuro da candidatura do líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), à presidência da Casa, em 2013, tem deixado seu nome sujeito a desgastes - dentro e fora do partido -, mas ele ainda tem apoio da maioria da bancada, apesar das divergências internas que se intensificam.
O comando do PMDB tem duas preocupações: que o líder perca a hegemonia da bancada até 2013 e que o PT não cumpra o acordo de rodízio.
O compromisso de rodízio foi feito entre o então presidente do partido, José Eduardo Dutra, e o líder do governo na Casa, Cândido Vaccarezza (SP), com Henrique Alves. No Senado, a situação é inversa: o PMDB, que tem a maior bancada, não admite ceder a vaga.
Dirigentes pemedebistas aconselham Henrique a buscar reaproximação com todas as alas da bancada, para não ter adversários internos e ser unanimidade até a data da eleição para suceder Marco Maia (PT-RS) e não enfraquecer sua candidatura.
A hipótese de o PT recuar no compromisso de ceder ao PMDB o cargo de presidente da Casa em 2013 é considerada forte.
Cuide-se Henrique!
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.