Citam problema de subfinanciamento. Querem volta do auxílio emergencial.
No documento (íntegra – 56 KB), os governadores dizem que a medida é vital “sob pena de se agudizar o problema do subfinanciamento em meses decisivos no enfrentamento à pandemia”.
Segundo o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), o SUS tinha mais de 23.000 leitos habilitados no pico da pandemia, em 2020. Agora, são aproximadamente 3.000.
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, enviou ao Ministério da Economia ofício pedindo a liberação de R$ 5,2 bilhões para o combate à covid-19 em 2021. O recurso seria usado, entre outras coisas, para manter serviços de atenção especializada, “especialmente leitos de UTI”.
Além dos leitos, os governadores pedem a volta do auxílio emergencial, uma vez que a persistência da pandemia acarreta “múltiplos efeitos econômicos e sociais, demandando medidas compensatórias para as famílias”.
Os governadores agradecem a solidariedade da população “em face do difícil momento” que a região atravessa, “notadamente com a sobrecarga dos sistemas hospitalares”.
Na carta, os governantes também reconhecem o “empenho de todos os Estados brasileiros e dos seus profissionais que estão recebendo e cuidando de pacientes oriundos da nossa região”.
As regiões Norte e Centro-Oeste são as que têm os números mais altos de mortes por milhão de habitantes causadas pela covid-19: 1.255 e 1.246, respectivamente. O Amazonas tem a maior taxa do Brasil: 2.140 mortes por milhão de habitantes.
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