Até o momento em que escrevo, mais de 250 mil brasileiros passaram dessa para melhor, e nunca estivemos em uma situação tão desesperadora, nesta crise sanitária, desde que essa maldita partícula proteica desembarcou no País. Agora pergunto: Bolsonaro se importou com alguém? Bolsonaro prestou condolências a alguém? Bolsonaro ajudou algum órfão ou viúvo? Ao menos ficou sabendo sobre o bolsominion que enfrentou o vírus de peito aberto?
O devoto da cloroquina errou absolutamente tudo sobre Covid. Aliás, errou, não! O amigão do Queiroz deliberadamente espalhou notícias falsas, fez propaganda de tratamentos ineficazes e de remédios fajutos, deu conselhos suicidas, dificultou ao máximo a importação de vacinas, mentiu sobre o número de casos e de mortes, anunciou o fim da epidemia, desdenhou dessa dramática segunda onda e continua ajudando a disseminar o vírus e as mortes.
Os idiotas que irão morrer por não usar máscara, não tomar vacina e mesmo por acreditar no tal tratamento precoce, irão ter com Deus, ou o Capiroto, a audiência que merecerem ter, mas deixarão tristes e abandonados os parentes e amigos, que estarão sós daqui para frente, sem nenhum Messias para lhes confortar ou ajudar a pagar as contas, inclusive aquelas referentes a hospital, médico, velório e enterro. Morrer até que é fácil; difícil mesmo é ficar vivo.
Em novembro do ano passado, há apenas três meses, portanto, o verdugo do Planalto vociferou “agora tem essa conversinha de segunda onda”, para em dezembro anunciar “a pandemia já está no finalzinho”. Como é que alguém pode imaginar que esse cretino entende alguma coisa sobre Covid? Como levar em conta o que esse bilontra zurra? A diferença entre viver e morrer é diretamente proporcional a acreditar ou não no amigão do Queiroz.
Fonte: Ricardo Kertzman/ISTOÉ
Foto: Reprodução/ TV Brasil
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