Método de ensino das escolas é diversificado, e acontece de acordo com a necessidade dos alunos
As aulas das escolas estaduais do Rio Grande do Norte retornaram no dia 1º de fevereiro, após quase um ano de paralisação por causa da pandemia da Covid-19. De forma remota, os alunos estão finalizando o ano letivo de 2020, que vai até março, e ainda não há uma data definida para o retorno presencial.
O método de ensino das escolas é diversificado, e acontece de acordo com a necessidade dos alunos. Os professores publicam as atividades na plataforma e também ministram as aulas por videochamada, mas como nem todos os estudantes têm acesso à internet, notebook ou mesmo um celular para assistir às aulas, as atividades também são impressas e entregues aos alunos ou familiares nas escolas.
Além da entrega de atividades, também estão sendo distribuídas para os alunos cestas básicas adquiridas com o recurso do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
A diretora da Escola Estadual Augusto Severo, Fátima Oliveira, acredita que cerca de 40% dos alunos não têm condições de acompanhar de forma remota, e precisam ir até à escola para buscar o material. “Tem estudante que não tem internet, tem estudante que só tem um celular em casa e esse celular só chega à noite. A gente precisa administrar e fazer o máximo para que eles tenham acesso a essas atividades, não percam o vínculo com a escola, aproveitem o máximo que eles puderem, porque a gente sabe que esse máximo é muito pouco, é muito difícil”, relatou.
Rosimary é mãe de um dos alunos do 6º ano da Augusto Severo, Raiuri Kauã, e foi à escola buscar o material. Ela relata que tem dois filhos que precisam estudar de forma remota e a estrutura que tem em casa não é suficiente para os dois. “Para evitar de ter problema de um acessar e o outro não, eu já vim pegar o material para ele estudar em casa, e depois eu trago. A melhor coisa que tem é a aula presencial. Mas com essa pandemia a gente tem que aceitar esse processo”, pontuou.
Apesar de ainda não ter previsão de quando as aulas presenciais devem voltar, Fátima relata que a escola já prepara seu próprio plano de retomada e, possivelmente, alunos e professores serão divididos em três grupos para comparecerem em sistema de rodízio. Ela explica que cada escola precisa planejar o que é viável para o próprio retorno, já que são realidades diferentes, e o que funciona para uma não necessariamente funciona para outra.
As escolas estão se equipando aos poucos para o retorno presencial, comprando os insumos necessários para cumprir os protocolos de biossegurança exigidos com os recursos do poder público. “O Pague Emergencial (Programa de Autogerenciamento da Unidade Escolas) já entrou, mas o PDDE Emergencial (Programa Dinheiro Direto na Escola) ainda não. Nós estamos nos adequando aos protocolos, mas temos outras demandas mais urgentes na escola”, disse Fátima.
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Fonte: Agora RN
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