RNPOLITICAEMDIA2012.BLOGSPOT.COM

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

POLÍCIA INVESTIGA SE GRÁVIDA MORTA DURANTE RITUAL SATÂNICO FOI ENVENENADA.

Sergio Ricardo Re da Mota, de 47 anos, e Simone Melo Koszegi, de 41, foram presos após a morte de Atyla Arruda Barbosa, de 20, para resgatar seguro de vida. Polícia pediu a prorrogação da prisão.

A Polícia Civil solicitou à Justiça a prorrogação da prisão de Sergio Ricardo Re da Mota, de 47 anos, e Simone Melo Koszegi, de 41, suspeitos de matarem a jovem Atyla Arruda Barbosa, de 20 anos, em Mongaguá, no litoral de São Paulo, durante um ritual de uma suposta seita satânica. A polícia também investiga a possibilidade de a jovem ter sido envenenada, antes de afogamento.
Atyla foi achada morta em uma praia de Mongaguá, no fim de julho. A polícia trabalhava com a hipótese de que ela havia sido vítima de um afogamento acidental, porém, os investigadores desconfiaram quando representantes de uma empresa de seguros procuraram a polícia para saber da morte da jovem, que tinha em seu nome um seguro de vida no valor de R$ 260 mil.

A partir daí, as investigações concluíram que Atyla, que estava grávida de três meses, foi morta propositalmente, após o término da carência do seguro, para que o casal recebesse a indenização. Ela morava com Simone e Sergio na cidade vizinha, para onde tinha ido com a promessa de um emprego em uma transportadora mantida pelos dois na cidade.
Segundo o delegado Ruy de Matos Pereira, responsável pelo caso, foi solicitada a renovação da prisão do casal. "Nós pedimos a prorrogação ou a expedição do mandado de prisão preventiva", explicou ele em entrevista ao G1 nesta sexta-feira (14). Segundo ele, o pedido foi necessário, já que o resultados dos laudos do Instituto Médico Legal (IML) ainda não saíram.
"Eles foram indiciados por associação criminosa, devido à emissão das apólices de seguros encontradas", conta. Matos reitera que, até agora, foram achadas pelo menos seis apólices em nome de Atyla. "Além disso, havia uma conta bancária e até mesmo uma empresa em nome dela", diz.
Envenenamento
A polícia também aguarda o resultado de laudos complementares solicitados ao IML. Entre eles, está o referente a substâncias encontradas no estômago e na boca de Atyla. Na época, um laudo preliminar indicava a presença de uma ‘substância rosada e de odor incomum’. Há a possibilidade de a jovem ter sido envenenada antes de sofrer o afogamento, segundo a polícia.
De acordo com a advogada da mãe da vítima, Patrícia Veiga, também foi solicitado ao Instituto de Criminalística (IC) um exame grafotécnico de uma declaração feita a punho, encontrada na residência do casal. Nela, Atyla nomearia Simone como beneficiária de um seguro de vida. O documento, porém, tem data anterior à da chegada da jovem em Itanhaém.
"O documento foi datado com o dia 21 de janeiro, mas ela chegou à cidade no dia 24. Então, há a possibilidade de que ela tenha sofrido ameaças antes de chegar ao endereço deles, e que todo o crime tenha sido premeditado", explica. O G1 não conseguiu contato com Marco Antonio de Andrade Almada, defensor do casal, até a publicação desta matéria.
LEIA AQUI MATÉRIA COMPLETA

Fonte: G1
Foto: Arquivo Pessoal (1 e 2) e Rodrigo Nardelli/G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.