RNPOLITICAEMDIA2012.BLOGSPOT.COM

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

DE VICE ESTEPE A POSTE DE LULA.

Até aqui, Fernando Haddad rodava o País como avatar de Lula. Agora, ele o substitui como ventríloquo do ex-presidente. Se ganhar, um presidiário governará o Brasil.

Em 13 de agosto de 2010, durante a convenção do PT, o então presidente Lula abençoava Dilma Rousseff como sucessora e candidata do partido ao Palácio do Planalto. O retumbante fiasco se anunciava. Dilma foi eleita duas vezes, mergulhou o Brasil numa das mais graves crises políticas e econômicas da história e deixou a Presidência da República deposta, alvo de um inapelável processo de impeachment. Era o primeiro poste eleito por Lula.
Nesta semana, após oito anos, Lula voltou a lançar um novo poste como candidato à presidência, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Mais do que Dilma, Haddad aceita ser na campanha um marionete de Lula, um avatar para a sua egotrip. Estabelece-se que no PT outros voos políticos só são permitidos quando o próprio Lula não pode alçá-los. Em 2010, ele não podia disputar um terceiro mandato. Agora, insistiu ao máximo em uma candidatura que a lei eleitoral não permitia: Lula era inelegível, com base na Lei da Ficha Limpa, por ter sido condenado por um tribunal colegiado de segunda instância. Assim, Haddad aceitou a esdrúxula hipótese de governar o país por procuração de Lula. É a primeira vez na história da República que um candidato reconhece, oficialmente, que quer ser alçado à Presidência para servir não ao povo, mas a um presidiário.
No ensaio dessa excrescência política, as decisões que definiram a candidatura já estão sendo tomadas de dentro da sala-cela que Lula ocupa na sede da Polícia Federal, em Curitiba. A famigerada desfaçatez lulopetista alcançou o seu ápice, como se fosse possível descer ainda mais na escala da degradação político-partidária. O que Lula submete aos seus comandados é comparável à mais desavergonhada vassalagem, nunca antes vista na história do partido. A propósito, há muito o PT deixou de ser um partido. A legenda, outrora depositária da esperança de renovação política dos brasileiros, virou um mero joguete das pretensões mais mesquinhas do ex-presidente preso. Como se estivessem diante de um messias, acima do bem e do mal, os petistas dobraram a espinha às conveniências de Lula – que, segundo ele próprio não é nem mais um ser humano, e sim “uma ideia”.
LEIA AQUI MATÉRIA NA ÍNTEGRA

Fonte: Wilson Lima e Ary Filgueiras/IstoÉ

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.