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domingo, 17 de dezembro de 2017

DEMISSÃO E POSTERIOR CONTRATAÇÃO PRECÁRIA DE PROFESSORES SE AGRAVAM NO PAÍS.

Segundo a Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), “o que eles estão garantindo é que farão o mínimo possível de demissões”.
A Universidade Metodista demitiu cerca de 50 professores, segundo cálculos do sindicato do ABC (Sinpro-ABC); que relata atrasos nos salários e no 13° desde 2015. Na Cásper Líbero, uma das mais renomadas instituições de comunicação, foram desligados 13 docentes. O Instituto Mackenzie anunciará perto de 100 demissões, segundo a instituição, por conta da implementação de novos projetos pedagógicos; “cujas matrizes curriculares foram atualizadas para vigorar a partir do primeiro semestre de 2018”. Os dados foram divulgados em matéria divulgada em um dos diários conservadores de São Paulo.
A Laureate, dona da Anhembi Morumbi e da FMU, tem reunião marcada com o sindicato dos trabalhadores na terça (19), /segundo o Fepesp (Federação dos Professores do Estado de São Paulo), Celso Napolitano, “o que eles estão garantindo é que farão o mínimo possível de demissões e de estrago na remuneração dos professores”. De acordo com a Laureate, a Anhembi Morumbi altera o quadro de docentes no encerramento de cada semestre letivo em razão de um “ciclo natural do segmento”.
— As instituições alegam que é a crise, mas a gente pensa que é a reforma trabalhista — diz José Maggio, presidente do Sinpro ABC, ao jornal.
Corte de custos
Segundo a Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), “o que eles estão garantindo é que farão o mínimo possível de demissões e de estrago na remuneração dos professores”, diz Celso Napolitano, presidente da Fepesp.
— Estão aproveitando a nova lei. Não acredito que vão usar o trabalho intermitente. Acho que o objetivo é trocar quem ganha mais por outros que ganhem menos ou reduzir carga horária para cortar custos — afirma Napolitano.
Para Silvia Barbara, diretora do Sinpro-SP (sindicato de São Paulo); as demissões são resultado da redução do Fies e ao avanço do ensino a distância. “As instituições tiveram um ciclo de expansão grande devido ao financiamento público, em especial desde 2010. Após 2014, os financiamentos ficaram mais restritos, e as instituições estão buscando manter suas margens de lucro”, afirma Barbara.

Fonte: Correio do Brasil

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