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segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

ELEIÇÃO PARA DEPUTADO FEDERAL NO RIO NÃO CONTARÁ COM TRÊS DOS CINCO MAIS VOTADOS.

Bolsonaro, Cunha e Chico Alencar, por motivos diferentes, não tentarão a reeleição.

Se 2018 começará com grande indefinição na eleição para presidente da República, dada a dúvida se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá concorrer, e para governador do Rio, na qual não há ainda nomes confirmados que possam ser apontados como favoritos, a disputa para a bancada federal fluminense na Câmara também se dará em circunstâncias que aprofundam as incertezas. Ao menos um prognóstico é garantido: haverá mudanças na lista de deputados mais votados no estado.
É impossível que o resultado de 2014 se repita. Dos cinco candidatos mais votados naquele ano, três deles, que somaram nada menos do que 891 mil votos, não estarão novamente no páreo: Jair Bolsonaro (PSC, primeiro lugar, com 464 mil votos), Eduardo Cunha (PMDB, terceiro, com 232 mil votos) e Chico Alencar (PSOL, quarto, com 195 mil votos), por motivos diferentes, não tentarão a reeleição.
DESTINO DOS VOTOS
Bolsonaro é pré-candidato a presidente da República; Eduardo Cunha está preso em Curitiba, condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas na Lava-Jato; e Chico Alencar tentará uma vaga no Senado. Esse contingente de votos deve ser herdado por aliados, dispersado entre novos nomes ou, em grande parte, ficar sem dono.
Os outros dois deputados que completam a lista dos cinco mais votados no Rio vivem situação peculiar. A atual secretária municipal de Desenvolvimento do Rio, Clarissa Garotinho (PR, segunda colocada, 335 mil votos), viu o pai, o ex-governador Anthony Garotinho, ser preso duas vezes no último ano. E o ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB, quinto lugar em 2014, com 180 mil votos), carrega o sobrenome do pai, o presidente afastado da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani, atualmente preso na cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, em decorrência de investigações da Lava-Jato.
A crise econômica do país, ainda mais profunda no Rio, a deterioração do PMDB no estado e a repercussão da Lava-Jato, com a prisão das principais lideranças políticas fluminenses, tornam o pleito para o Legislativo de difícil previsão.
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Fonte: Miguel Caballero/O Globo

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