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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

MARTINS: ELEIÇÃO DA CÂMARA VENCIDA POR CLEMENTE NETO CRIOU CELEUMA NAS CORRENTES PARTIDÁRIAS.

Que a eleição da mesa diretora da câmara de Martins, foi um balaio de gatos, em termos de votação, isso é inquestionável. Aliados se uniram e se afastaram, em busca de eleger o presidente. Viu-se quem antes andava de mãos dadas, muito longe um do outro. Assim como se viu aqueles que de longe caminhavam, abraçados em torno de uma causa única.
Em conversa cibernética com o vereador e candidato derrotado para presidência da Casa João Fernandes, Francisco Avelino de Carvalho, "Cabecinha", nos foi repassado que não só ele, como toda a oposição de Martins sente-se traída. "Pela primeira vez, a oposição teve grandes oportunidades de fazer a mesa diretora. No primeiro caso, o vereador Françoar Ferreira, vinha para nosso lado, como presidente. Em outro cenário, Fulgêncio votaria em mim para presidente. Aproveito para registrar que o ex-presidente Fulgêncio, fez papel de homem de palavra. Prometeu o voto em mim, pedindo somente que eu cumprisse com o que é o dever do ocupante do cargo. Ou seja, reformar o prédio da câmara e ter maior atenção aos projetos do executivo, desde que fosse para beneficiar o povo martinense. Postura firme e forte de Fulgêncio Teixeira", disse Cabecinha. 
Sobre a indicação para a Comissão de Finanças e Fiscalização, Francisco Avelino disse: "Ontem, o bloco situacionista ainda obteve outra vitória. Foram indicados os integrantes da Comissão de Finanças e Fiscalização, onde a presidente é a vereadora Francisca de Assis Melo Rodrigues, Xinó". E nesta sessão, que foi a primeira do ano legislativo, o vereador Bibiu, portou-se novamente como vereador situacionista, ao cometer um deslize ou uma declaração de adesão plena as fileiras da situação, quando chegou ao absurdo de dizer que a presidência desta importantíssima comissão, deveria ser de um integrante da ala que segue a prefeita Olga, por que sempre ocorreu desta forma, nos mandatos anteriores. Porém, no momento de votar, votou contra a indicação de Xinó para presidente da Comissão. Era voto vencido, sabendo-se que já estava ajustado que os "olgistas" teriam a maioria com o voto dele ou não.
Em contato telefônico com a ex-prefeita Maria José Gurgel, "Mazé", que pertence aos quadros do DEM, ouvimos da mesma que não houve nenhum envolvimento na eleição para presidência da câmara, por sua parte. "Alguns vereadores procuraram conversar comigo, porém, não emiti nenhuma posição. Somente alertei para a necessidade de elegermos um nome que estivesse no bloco situacionista. Entendo que para gerir os rumos do legislativo, um parlamentar de experiência seria o melhor. Mas o que interessa, é que mantivemos a chefia do legislativo com a ala governista", disse Mazé.
Aproveitamos e questionamos a posição da ex-prefeita para 2020, ressaltando nós que ainda faltavam mais de 3 anos para o próximo pleito municipal. Mazé foi categórica em afirmar, que "o futuro pertence a DEUS", contudo, sua posição será arraigada no que o povo desejar. "Quem determinará o rumo que ela tomará é a população de Martins", finalizou Mazé
Olga Fernandes, sempre teve o ex-presidente do legislativo municipal, Fulgêncio Teixeira, como forte aliado e figura de confiabilidade total da atual gestora martinense, entretanto, pelo que o blog conversou com Fulgêncio, este se sentiu traído por grande parte da situação e que isso foi o fator preponderante para que abraçasse o projeto do vereador Cabecinha, para derrotar a chapa encabeçada por Clemente Gurgel Neto. "Vejo que houve traição mútua, entre integrantes da situação e oposição. O beijo de Judas foi uma constante dentro das duas hostes. Vereadores como Erasmo, Ercílio e Bibiu, fiéis ao pensamento de Cabecinha, o abandonaram. Deixaram de elegê-lo presidente do legislativo, para dar a vitória a um vereador que é da fileira partidária contrária. Netinho foi eleito com votos dos dois blocos. Já a ala governista, esqueceu o que fiz pelo grupo durante todo este tempo. A prefeita Olga Fernandes não demonstrou vontade, empenho para eleger-me, como sempre deixei transparente minha intenção. A experiência de 10 anos dirigindo a Casa Legislativa foi esquecida. Continuo minha luta, como mero vereador, mas vamos pra frente. Legislaremos por estes próximos 4 anos, sempre centrado no bem da população de Martins, que na verdade é quem detém o meu mandado. Mas não há mágoas. Caminhemos sempre pra frente", concluiu Fulgêncio Teixeira Neto.
O único vereador a abster-se da eleição da câmara de vereadores, Françoar Ferreira, ao ser procurado por telefone pelo blog, preferiu também abster-se de pronunciar-se sobre o tema.
Na visão do blog, todo esse emaranhado de contendas partidárias entre os vereadores, em termos de votação da mesa diretora, tem duas vertentes: a prefeita Olga Fernandes sai extremamente fortalecida, por que não terá, em tese uma oposição coesa e/ou diminuta, tendo em vista a postura de Bibiu, Ercílio e Erasmo, em apoiar Netinho e assim dar-lhe a vitória para o 1º biênio legislativo ou o ressurgimento do nome da ex-prefeita Mazé, como meio de abraçar gregos e troianos, visando 2020. Em suma, todo caminha para uma eleição municipal futura, sem muita dificuldade para o bloco governista, já que o único prejudicado com o cenário que vislumbrou-se na disputa da cadeira central do legislativo, foi o desgaste da oposição. Enfraquecida e desfalcada.

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