A ideia, que surgiu na Finlândia na década de 30, vem se espalhando pelo mundo como uma maneira de reduzir a mortalidade no primeiro ano de vida do bebê.
a Jersey é o primeiro Estado dos EUA a adotar um programa amplo de distribuição de caixas de papelão, que servem como berços, a famílias de recém-nascidos.
A ideia, que surgiu na Finlândia na década de 1930, vem se espalhando pelo mundo como uma maneira de reduzir a mortalidade no primeiro ano de vida do bebê.
A chamada Síndrome da Morte Súbita Infantil, que ocorre quando um bebê aparentemente saudável morre sem explicação, normalmente durante o sono, já foi relacionada em pesquisas à forma com que o bebê dorme.
Em países como o Reino Unido, a indicação clara é de que o bebê deva ser posto para dormir de barriga para cima, em um colchão relativamente firme e sem a presença de itens como bichos de pelúcia. A caixa de papelão pode ser também útil para se ter o bebê próximo, sem a necessidade de que seja posto para dormir na cama com os pais, outro fator de risco. Além do cuidado com o sono, o projeto tem como objetivo estreitar a ligação entre pais e o sistema de saúde.
Finlândia
A tradição é considerada crucial para que a Finlândia tenha uma das taxas de mortalidade infantil mais baixas do mundo: cada família, independentemente de sua origem, recebe gratuitamente uma caixa de papelão com presentes para seu bebê.
Ela contém produtos úteis para as primeiras semanas de vida do recém-nascido. Há roupas, inclusive um pijama para protegê-lo do frio do inverno, um gorro, alguns sapatinhos (tudo em cores neutras), além de fraldas, babadores, produtos de banho, toalhas e um álbum fotográfico - e a própria caixa pode ser usado como o primeiro berço, pois vem com um pequeno colchão.
Há três anos, uma reportagem da BBC sobre as caixas de papelão foi lida por milhões de pessoas. E, agora, a ideia finlandesa está se disseminando no mundo. O Estado de Nova Jersey é ocaso mais recente.
Em 2014, três pais finlandeses criaram uma empresa para distribuir estas caixas para clientes em diferentes países. Duas americanas fizeram o mesmo. E existe uma empresa similar no Reino Unido.
E, em agosto do ano passado, o governo da Cidade do México colocou em prática o projeto "Cunas CDMX" (cunas significa "berço" em espanhol), inspirado no modelo finlandês. Seu objetivo era atingir 10 mil famílias e acompanhar a gravidez daquelas com menos recursos financeiros para combater a mortalidade infantil.
"Buscamos gerar uma maior proteção para os bebês na Cidade do México, principalmente os que vivem na pobreza", diz Gamaliel Martínez Pachecho, diretor-geral dos Sistema para Desenvolvimento Integral da Família da capital mexicana, departamento encarregado do projeto. Na Finlândia, o projeto também começou entre famílias mais pobres, mas é hoje universal.
Com frequência, os produtos incluídos na caixa e a forma como ela é distribuída são adequados aos problemas locais: desde prevenir infecções até tirar a criança da cama dos pais, onde há um risco de sofrerem asfixia.
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Fonte: BBC/G1
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