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domingo, 6 de setembro de 2015

PROFESSOR DA UERN USA REDE SOCIAL PARA EXPRESSAR INDIGNAÇÃO.

O professor Flaubert Tirquato, utilizou-se do facebook para demonstrar seu total descontentamento, assim como da categoria, diante da postura adotada pelo governador do estado do Rio Grande do Norte, Robinson Faria. A seguir, na íntegra, o texto disponibiliza do na página do professor Flaubert Torquato:

QUEM MANDA?
Há alguns dias atrás, o governador Robinson Faria, depois de uma reunião com o reitor da UERN, publicou nas redes sociais a seguinte mensagem: “Em reunião com a comissão da UERN, liderada pelo reitor Pedro Fernandes, encaminhamos uma solução legal para o fim da greve. Na segunda-feira, teremos uma reunião definitiva com boas perspectivas”. Minutos depois, completou: “Agradecer a minha esposa e Secretária da SETHAS, @juliannefaria_pela contribuição dada durante a reunião com a Diretoria da UERN. Com criatividade e altivez nos ajudou a dar um passo definitivo rumo à solução da greve”.
Na sequencia, a reitoria da UERN manifestou-se sobre o assunto, através de sua assessoria de comunicação, que publicou uma notícia com a seguinte manchete: “Governo e Reitoria fecham acordo salarial e mensagem será encaminhada à Assembleia Legislativa”. A notícia afirmativa categoricamente que “como havia sido anunciado na sexta-feira passada, depois da audiência entre o governador Robinson Faria e o reitor Pedro Fernandes, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e o governo do Estado fecharam as negociações, nesta segunda-feira, 24. O entendimento foi feito dentro do que os servidores estavam pleiteando e a Reitoria negociando, desde o começo da campanha salarial. Isso significa o cumprimento do acordo de reposição de 57,53%, em quatro parcelas”.
Parecia evidente que, após as declarações do governador e do reitor, a greve estava se aproximando do seu final. Entretanto, nem sempre o que nos parece mais provável de acontecer, realmente se concretiza. Foi o que se viu ontem durante a reunião ocorrida entre o comando de greve e a chefe da casa civil, Tatiana Mendes Cunha. Segundo a assessora, as coisas não são bem assim. Que nada estava definido sobre o fechamento das negociações, pois eram necessários novos pareceres. Em outras palavras, ela quis dizer que o governador havia se equivocado e que o reitor se apressou.
Das duas uma: ou temos um governador sem palavra ou sem autoridade. O mínimo que se espera de um governante é que suas determinações sejam realmente cumpridas, e de forma célere. Pode até parecer estranho, mas num passado não muito distante, o RN foi governado de forma que a gestora não governava, onde a figura da eminência parda de um cidadão mandava e desmandava. O RN não merece passar por isso novamente.

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