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segunda-feira, 10 de março de 2014

PMDB PREPARA TOCAIAS PARA DILMA NA CÂMARA.

Vendida como iniciativa pacificadora, a reunião de Dilma Rousseff com seu vice Michel Temer, na noite deste domingo (9), acirrou um pouco mais os ânimos do PMDB. A presidente não se mostrou disposta a ceder um sexto ministério à legenda. E tomou birra de Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara. Deseja desligá-lo da tomada. O deputado não se deu por achado. Ao contrário. Eletrificado, arma emboscadas contra Dilma e o governo dela no Legislativo.
De saída, Eduardo Cunha articula: 1) a aprovação de uma comissão para investigar negócios da Petrobras; 2) a convocação em série de ministros e presidentes de bancos públicos para prestar esclarecimentos na Câmara; e 3) a derrubada do projeto de lei que institui o marco civil da internet, uma das prioridades de Dilma.
Criticado por ter trocado insultos em público com dirigentes do PT, o desafeto de Dilma afirmou, em privado, que chegou a hora de o PMDB falar no painel de votação da Câmara. Na opinião de Eduardo Cunha, a linguagem do painel é a única que o Palácio do Planalto entende.
A investida contra a Petrobras foi urdida antes do Carnaval, em reunião dos líderes do autodenominado ‘blocão’ na casa de Eduardo Cunha. Ficou combinado que os oito partidos que integram o megabloco votarão a favor de uma proposta do líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE). Prevê a criação de uma comissão de deputados para investigar, em diligências externas, denúncias de que funcionários da Petrobras receberam propinas milionárias de uma empresa holandesa de locação de plataformas petrolíferas, a SBM Offshore.
Abortada na antevéspera do início do recesso carnavalesco por uma manobra regimental do PT, a votação do requerimento anti-Petrobras é o primeiro item da pauta da sessão desta terça-feira (11). Longe dos refletores, o governo pressiona os líderes dos partidos que aderiram ao ‘blocão’. Os operadores de Dilma tentam convencer os pseudoaliados a desembarcar da iniciativa. A voz do painel dirá se o Planalto teve êxito.
A segunda tocaia, em avançado estágio de elaboração, terá como palco a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara. O presidente se chama Hugo Motta (PMDB-PB). Ligado ao senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), mantém com Eduardo Cunha uma relação do tipo unha e cutícula. Requerimentos de convocação de autoridades protocolados por deputados oposicionistas tornaram-se oportunidades que o PMDB pretende aproveitar.

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Fonte: Josias de Souza

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