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segunda-feira, 10 de março de 2014

MULHER COM CÂNCER NO PULMÃO ESPERA HÁ 38 DIAS POR REMÉDIO NO DF.


Ministério da Saúde regulamentou uso do medicamento em novembro.
Caixa custa R$ 7,7 mil; governo nega descumprir decisão da Justiça.


Apesar de uma liminar lhe assegurar o direito de receber o quimioterápico pela rede pública, uma moradora de Brasília se prepara para gastar mais R$ 7,7 mil na compra da quarta caixa do cloridrato de erlotinobe. O remédio é usado no tratamento de câncer de pulmão em estágio avançado e foi indicado à Neusa Abreu, de 54 anos, por um médico particular que também atua na Secretaria de Saúde.
O fornecimento imediato e por tempo indeterminado foi garantido pelo juiz Roque Viel em janeiro e reforçado em fevereiro. O novo prazo para o início da entrega das caixas termina nesta segunda-feira (10). Por e-mail, a secretaria negou descumprir a ordem judicial, dizendo que ofereceu à paciente outros tratamentos e que abriu licitação para a compra do medicamento. A previsão de conclusão do certame é de 60 dias.
A mulher foi diagnosticada com câncer no pulmão em abril de 2011 e passou por dois anos e meio de tratamento no Hospital de Base. No período, ela chegou a sofrer metástase e foi tratada com duas combinações de remédios, mas laudos médicos apontam que a doença progrediu.
De acordo com a família de Neusa, o profissional que a acompanha afirma que o remédio é sua “a única opção”. "Ela está sentindo dores nas mãos e nos pés, está mal. O médico diz que ela não pode mais tomar os outros remédios, só o Tarceva [nome comercial do erlotinone]", disse a filha, Priscila.
O uso do cloridrato de erlotinobe no tratamento de pacientes do SUS foi regulamentado pelo Ministério da Saúde em novembro do ano passado, depois que testes comprovaram que ele inibe o crescimento, a multiplicação e a sobrevida das células com tumor. O governo federal determinou 180 dias para regularização do fornecimento.
“Uma novidade importante deste tipo de medicamento é o fato de possibilitar que o tratamento ocorra dentro de casa, melhorando a qualidade de vida do paciente e da família”, disse, na época, o então ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

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Fonte: Raquel Morais/G1
Foto: Neusa Abreu/Arquivo pessoal

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