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sexta-feira, 3 de maio de 2013

NO DIA DA LIBERDADE DE IMPRENSA, ONG DENUNCIA "PREDADORES DA INFORMAÇÃO".

Pelo menos 300 jornalistas seguem presos em todo o mundo.


No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) publicou uma lista com 39 “predadores da liberdade de informação”, que inclui chefes de Estado, políticos, líderes religiosos, milícias e organizações criminosas que censuram, prendem, sequestram, torturam e até matam jornalistas. A compilação conta com cinco novos nomes: o do novo presidente chinês, Xi Jinping, do grupo jihadista sírio Jabhat al-Nusra, ligado à rede terrorista al-Qaeda, do partido da Irmandade Muçulmana no Egito, de grupos armados no Paquistão e dos extremistas religiosos das Maldivas.
A lista também inclui líderes de regimes ditatoriais como é o caso de Kim Jong-un na Coreia do Norte, Issaias Afeworki na Eritreia e Gurbanguly Berdymukhamedov no Turquemenistão. Nestes países, assim como na Bielorrússia, Vietnã e outras ditaduras da Ásia Central, o silêncio da comunidade internacional “é mais do que culpado, é cúmplice”. A ONG também pede que os EUA respeitem mais os direitos humanos “escondidos por trás de interesses econômicos e geopolíticos”.
No Irã, o presidente Mahmoud Ahmadinejad e o líder supremo da República Islâmica, Ali Khamenei, são acusados de impedir a cobertura independente da eleição presidencial de 14 de Junho. O informe destaca ainda a onda de prisões de jornalistas e detenções registradas desde o “domingo negro”, em 27 de janeiro deste ano. Segundo o relatório, pelo menos 300 jornalistas seguem presos em cadeias em países com governos ditatoriais ou autoritários. Muitos dos presos não tiveram nenhuma acusação formal ou julgamento anterior e passam mais de 10 anos encarcerados, “submetidos a duras condições de vida ou sem poder ver suas famílias ou ter qualquer contato com o exterior” .
“E há outros países, como a Turquia, que se tornou a maior prisão do mundo para jornalistas, com mais de 70 presos no momento”, diz a Repórteres Sem Fronteiras. “Se queremos uma informação livre, a primeira coisa a fazer é libertar esses jornalistas e mostrar que o jornalismo pode ser exercido em liberdade”.
No informe, também é denunciada a morte de pelo menos 36 jornalistas nos últimos anos na Síria. Segundo a Anistia Internacional, a Síria é um país altamente perigoso para o trabalho dos jornalistas, que sofrem abusos tanto por parte de autoridades como por grupos armados da oposição.

Fonte: O Globo

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