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quarta-feira, 1 de maio de 2013

DILMA É LEOA CONTRA INFLAÇÃO, DIZ GILBERTO CARVALHO EM SP.


Ministro disse que inflação teve um pico nos últimos meses.
Tema foi um dos destaques em evento da Força Sindical neste 1º de maio.


O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, rebateu nesta quarta-feira (1°) críticas à política econômica do governo federal. "Não é verdade que a inflação vai subir. Teve um pico nos últimos meses e vocês sabem o motivo. A presidente Dilma zela como uma leoa contra a inflação", afirmou o ministro.
Mais cedo, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva - o Paulinho da Força, disse que irá lançar uma campanha para garantir que os salários sejam reajustados automaticamente toda vez que a inflação alcançar 3%. "Nossos sindicatos, a partir de hoje, começam mobilizações e assembleias, negociação e greves", afirmou durante a festa de 1º de Maio da Força, na Zona Norte de São Paulo.
Em seu discurso, o senador Aécio Neves (PSDB) também criticou a alta inflação.
Em seu discurso, Gilberto Carvalho fez um afago ao presidente da Força. Segundo ele, "esse Paulinho que fala tanto mal do governo" também mantem dialogo com o governo para ampliar direitos de trabalhadores da construção civil.
Já para o ministro do Trabalho, Manoel Dias, não é necessário adotar a reivindicação neste momento. "Não considero hoje necessário. Isso pode estimular a inflação", afirmou o ministro ao chegar ao evento. Ele, no entanto, não se opõe a discutir o assunto. "É uma proposta e as propostas são colocadas para serem discutidas", afirmou.
Paulinho da Força aproveitou o discurso também para criticar o governo da presidente Dilma Rousseff. Para ele, Dilma é mais conservadora do que Lula. "O governo Lula tinha todo um atendimento aos trabalhadores. O governo Dilma tem uma relação com o setor patronal. Veja por exemplo no caso da Previdência. No ano passado, a Dilma desonerou a folha em R$ 18 bilhões. Enquanto isso, nós estamos reivindicando o fim do fator previdenciário que custaria R$ 3 bilhões. Fica muito claro de que lado está o governo Dilma", afirmou.
Paulinho afirmou que a Força Sindical não é aliada e nem oposição ao governo Dilma, mas não está satisfeita. "Como o governo vem fazendo muito pouca coisa para os trabalhadores e muito para o empresariado, cabe a nós puxar um processo de crítica e de insatisfação com o governo."
Na opinião de Paulinho, o posicionamento de Dilma deve favorecer o apoio a candidatos de oposição nas próximas eleições. "É dificil dizer que a Força Sindical vai se posicionar porque nós temos gente de todos os partidos. A Força Sindical é uma entidade pluralista. O que posso dizer é que boa parte dos dirigentes sindicais deverão se posicionar. Provavelmente em favor de um candidato de oposição, porque o que a Dilma tem feito para os trabalhadores é muito ruim."
Sobre as críticas da Força ao governo Dilma, Dias disse que a presidente convidou as centrais sindicais para uma mesa de negociação em torno das reivindicações salariais. O ministro defendeu ainda avanços trabalhistas conseguidos durante o mandato da presidente, entre eles a retirada de famílias da situação de miséria extrema, a aprovação da PEC das domésticas e a política de aumento real do salário mínimo.

Fonte: Roney Domingos e Rosane D'Agostino/G1

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