SAÚDE TERÁ R$ 12 BILHÕES A MAIS DO QUE A PREVISÃO INICIAL.

A SAÚDE TERÁ MAIS 12 BILHÕES DE REAIS DO QUE PREVISTO INICIALMENTE NO ORÇAMENTO DA UNIÃO PARA O SETOR. DESSE TOTAL, CINCO BILHÕES SE REFEREM À REGULAMENTAÇÃO DA EMENDA 29.
O RELATÓRIO DA ÁREA FOI LIDO NESTA QUINTA FEIRA NA COMISSÃO DE ORÇAMENTO.

A Comissão Mista de Orçamento começou a leitura dos dez relatórios setoriais nesta quinta feira. Foram apresentados os trabalhos referentes às áreas de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Educação e Saúde. O deputado Rui Costa, responsável pelo relatório do setor Saúde afirmou durante a leitura do documento que, com a aprovação da regulamentação da Emenda 29 nesta quarta feira e com as emendas coletivas, individuais e populares acatadas por ele, o setor terá mais 12 bilhões de reais que o previsto inicialmente, quando a proposta foi enviada pelo Executivo ao Congresso Nacional. Ao todo serão 85 bilhões de reais. Depois da leitura de cada um dos relatórios os parlamentares apresentaram destaques às emendas que foram rejeitadas ou que não foram acatadas integralmente. A discussão desses destaques, no entanto, só acontecerá durante a votação do relatório geral, até o dia vinte de dezembro. Assim, o presidente da Comissão, senador Vital do Rego, do PMDB da Paraíba, pretende ganhar tempo e concluir a votação da matéria no dia 21 no Congresso Nacional.
O senador Vital do Rego, disse:
"É difícil mas não impossível porque estamos cumprindo todos os prazos, com muita negociação, com muita paciência, com prudência, quando avança, para avançar bem. Temos aí de terça para quinta para ler, discutir e votar outros seis relatórios e ao final disso encaminhar ao relator geral que terá cinco dias e aí nós temos a possibilidade entre o dia 19 e o dia 20 de votar também o relatório geral. Com isso a gente fecha a obrigação da cmo e vamos todos ao congresso nacional no dia 21 votar o orçamento de 2012."

Além dos três relatórios das áreas temáticas a comissão aprovou o relatório do Comitê de Receitas. Dos dez relatórios setoriais apenas dois ainda não foram entregues à Comissão de Orçamento: o da Integração e o da Previdência.

Fonte: Patrícia Novaes