MINISTRO DAS CIDADES VIRÁ AO SENADO EXPLICAR IRREGULARIDADES N PASTA.

O MINISTRO DAS CIDADES, MÁRIO NEGROMONTE, VIRÁ AO SENADO NA PRÓXIMA SEMANA FALAR SOBRE DENÚNCIAS DE IRREGULARIDADES EM SUA PASTA.
A AUDIÊNCIA VAI ACONTECER NA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE, DEFESA DO CONSUMIDOR E FISCALIZAÇÃO.

O ministro das cidades deve ser questionado pelos senadores sobre acusações como a de pagamentos indevidos a colegas de partido em troca de apoio político. E também a de fraude no projeto de implantação do veículo leve sobre trilhos em Cuiabá, que integra a preparação da cidade para a Copa do Mundo de 2014. O requerimento para que Mário Negromonte venha ao Senado foi aprovado nesta quarta-feira. Apesar de se tratar de um convite e não de uma convocação, o que possibilitaria ao ministro se recusar a participar da audiência, Negromonte já confirmou a presença no próximo dia 8. Foi o que informou o presidente da comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal.
O que disse o senador Rodrigo Rollemberg:
"Ele se prontificou a vir no dia 8, quinta-feira, para prestar os esclarecimentos que forem necessários, eu acho que esse é o papel do ministro, e ele deve ser o maior interessado em esclarecer completamente qualquer informação que seja suscitada pelos senadores."

Autor do requerimento de convite ao ministro, o líder do PSDB, senador Álvaro Dias, do Paraná, falou sobre a vinda de Mário Negromonte ao Senado.
"Acho importante que ele venha e tenha a oportunidade de se defender, já que as denúncias são graves desde agosto, é preciso que o ministro se explique, nós não estamos aqui para prejulgá-lo, nós não estamos condenando antecipadamente, mas queremos ouvir, e sobretudo refletir sobre o que ele informar aqui à Casa, para verificar quais providências devem ser adotadas."

Em entrevistas à imprensa nos últimos dias, Mário Negromonte minimizou as denúncias feitas contra ele, e disse que as acusações têm o objetivo de desestabilizar o governo federal.

Fonte: Celso Cavalcanti