O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), corre o risco de ser ver envolvido em novo processo por irregularidades na construção de casas populares. Na semana passada, a Justiça mineira acatou ação proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE), que acusou o ministro de improbidade administrativa e superfaturamento de obras à época em que ocupava o Executivo municipal. Mas o MPE ainda apura outra denúncia de contrato superfaturado celebrado pela prefeitura da capital durante a gestão do petista.
Conforme a denúncia, encaminhada à Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do MPE pelo ex-vereador Antônio Pinheiro (PSDB), a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) firmou contrato de R$ 218,1 milhões com a Construtora Camargo Correia para a construção de 1.034 apartamentos e de R$ 120 milhões com a HAP - também acusada na ação já acolhida pela Justiça - para outras 736 unidades habitacionais no Aglomerado da Serra, na região centro-sul da capital. Caso as investigações confirmem os valores pagos pelas obras ainda em andamento, cada apartamento de 45 metros quadrados custará R$ 210,9 mil no primeiro contrato e R$ 163 mil no segundo.
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