As 25 parlamentares de São Paulo receberam mensagens ofensivas de cunho misógino, racista e capacitista. Alesp afirma que "nenhuma agressão pode ser tolerada"
Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, o caso foi registrado como ameaça, injúria racial e falsa identidade e está sendo investigado pela Polícia Civil. Nessa segunda-feira (2/6) foram realizadas diligências, que resultaram na apreensão de um celular e um computador na residência de um suspeito de 28 anos.
A Alesp diz que seu presidente, André do Prado (PL), manifesta solidariedade às deputadas estaduais e que "nenhuma agressão pode ser tolerada".
Em nota conjunta, as parlamentares da Alesp dizem que já tinham sofrido ameaças similares, porém é a primeira vez que um ataque é direcionado a todas as mulheres da Casa.
"Trata-se de uma nítida tentativa de silenciar mulheres em um ataque misógino, racista e capacitista em uma situação que, embora nos cause choque, infelizmente, é mais uma expressão de ódio e de violência a mulheres que buscam ocupar espaços de poder na política de nosso país", diz o texto.
De acordo com elas, todas as medidas jurídicas estão sendo tomadas para o caso ser investigado. "Intimidações desse tipo não podem ser aceitas sob o regime democrático em que vivemos, mas elas mostram o quão urgente também se faz a adoção de políticas públicas de enfrentamento à violência política de gênero".
Atualmente, a Alesp possui 25 deputadas, representando 27% do total de 94 parlamentares.
Fonte: Bruno Lucca - Folhapress/Estado de Minas
Foto: Alesp/Divulgação

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