O confronto foi solicitado pelos advogados de Braga Netto; eles afirmaram que a acareação seria importante para sanar divergências
Esse encontro entre os dois ocorrerá a partir das 11h.
O confronto foi solicitado pelos advogados de Braga Netto. Eles afirmaram que a acareação seria importante para sanar divergências entre as declarações do ex-ministro e do Cid ao longo da instrução processual.
A defesa de Braga Netto acusa Cid de mentir em seus depoimentos. Na delação, o tenente-coronel relatou que o general lhe teria entregue 100 mil reais em uma sacola de vinho. O dinheiro seria para financiar a operação do golpe, segundo as investigações da Polícia Federal.
Em outro momento, Cid disse que um plano para monitorar e assassinar autoridades foi discutido na casa de Braga Netto. O general nega ambas as duas acusações.
A prisão de Braga Netto após delação de Mauro Cid
Braga Netto está preso desde dezembro do ano passado sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado e tentar obter detalhes dos depoimentos de delação de Cid.
A acareação serve para que cada um sustente sua versão dos fatos perante o juiz responsável, respondendo a perguntas iguais ou parecidas sobre aparentes contradições entre os depoimentos. A meta é fornecer mais elementos para que o julgador possa tomar uma decisão final.
O procedimento, em regra, é fechado, e contará com a presença apenas do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal do golpe, dos réus, dos respectivos advogados e da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Também serão acareados nesta terça-feira o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, também réu na ação penal, e o ex-comandante do Exército Freire Gomes, que figura no processo como testemunha. Os dois serão ouvidos por volta das 11h segundo o Supremo Tribunal Federal.
Fonte: O Antagonista, com informações da Agência Brasil
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
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