Em entrevista exclusiva ao Correio, o engenheiro de software Orkut Buyukkökten falou sobre desinformação, influenciadores e lógica do lucro nas redes sociais. Além disso, adiantou que a rede social que está desenvolvendo será parecida com o antigo Orkut
Em entrevista exclusiva ao Correio, Buyukkökten falou sobre desinformação e ódio nas redes sociais, moderação de conteúdo, além de adiantar algumas informações sobre a rede social que está desenvolvendo, ainda sem data de lançamento prevista. Segundo o engenheiro de software, a plataforma será parecida com o Orkut, pois “será centrada em comunidades”.
Confira a seguir a entrevista completa com Orkut:
Desinformação e a polarização são questões críticas nas redes sociais atualmente. Como as plataformas podem combater esses problemas sem restringir a liberdade de expressão dos usuários?
Eu acredito que é necessário otimizar de forma correta a tecnologia. Se você olhar para as redes sociais hoje, existe uma quantidade tremenda de dados. Toda a experiência humana está se convertendo em dados, que são usados para construir modelos para cada pessoa, e eles podem prever e manipular o seu comportamento. A prioridade das empresas que administram as redes sociais não é criar um valor de uso, nem fazer as pessoas mais felizes, mas, sim, lucrar.
Para ter cada vez mais lucro, é necessário criar mais engajamento, e o que engaja é a negatividade e a desinformação, conteúdos que atiçam as emoções humanas. Dessa forma, esses algoritmos estão otimizados para divulgar desinformação e ódio, já que esse tipo de conteúdo gera maior engajamento, o que significa mais propaganda e maior lucro. As redes sociais hoje estão programadas para gerar lucro em vez de unir as pessoas e formar comunidades para melhorar a sociedade.
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Fonte: Isabela Stanga/Correio Braziliense
Foto: Material cedido ao Correio
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