É nesse contexto, acredita Leirner, que deve ser analisada a nota oficial divulgada na sexta-feira (11), com a assinatura dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
"Os militares têm todo o interesse em manter esse espantalho durante quatro anos do governo do Lula", analisa o antropólogo, em entrevista à coluna. "Eles não vão querer sepultar isso que virou uma espécie de capital político grande que os militares têm. Então, a nota alimenta essas expectativas".
Leirner desmente a crença geral de que os militares abertamente bolsonaristas do governo são uma minoria descolada do pessoal da ativa. Para ele, a ascensão de Jair Bolsonaro à Presidência é resultado de uma estratégia das Forças Armadas, como bloco.
O objetivo dos fardados agora é manter o controle da situação sem que precisem recorrer a uma quartelada.
Nessa conjuntura complexa, o antropólogo cita procedimentos que podem ajudar a esfriar a relação de Lula com as Forças Armadas, a começar por deixar de lado a ideia de mexer nos currículos das escolas militares e não interferir na dinâmica de promoção dos oficiais generais.
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Fonte: Chico Alves/UOL
Foto: Marcos Corrêa/PR
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