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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

SEGUNDA ONDA DO CORONAVÍRUS TENDE A SER PIOR QUE A PRIMEIRA, DIZ CIENTISTA

Em entrevista a Carta Capital, Tarcísio Marciano Rocha Filho fala sobre o risco da reabertura completa da economia neste momento.

Os números da pandemia do novo coronavírus no Brasil, nas duas últimas semanas, indicam que o País vive o início de uma segunda onda. É o que indica a Nota Técnica – 22/11/2020 – Situação da Pandemia de Covid-19, divulgada na segunda-feira 23 e assinada por seis cientistas da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade do Estado da Bahia (Uneb), da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Campus Salvador (IFBA).

Carta Capital entrevistou o professor Tarcísio Marciano Rocha Filho, da Universidade de Brasília, um dos responsáveis pelo estudo. Para ele, o País certamente passará por um novo surto de infecções nos próximos meses.

“Estamos começando agora a segunda onda, e ela tende a ser pior do que a primeira. Por que eu digo isso? Primeiro, porque em todos os países do mundo em que a gente viu uma segunda onda, ela foi pior do que a primeira”, afirma o especialista.

“O vírus não desapareceu e estamos muito longe da imunidade de rebanho, que só será atingida com a vacinação em massa”, acrescenta o professor.

Na última terça-feira 24, o Brasil passou de 170 mil mortes em decorrência da Covid-19. Segundo o Ministério da Saúde, foram registradas 630 mortes em 24 horas. Ainda de acordo com a pasta, a pandemia já provocou também a infecção de 6.118.708 pessoas desde o primeiro caso, em fevereiro.


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Fonte: Victor Ohana e Alisson Matos/Carta Capital

Foto: Nelson Almeida/AFP


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