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domingo, 17 de fevereiro de 2019

PARNAMIRIM: GILDÁSIO FIGUEIREDO AFIRMA SEU DESEJO DE POSTULAR A CADEIRA DO EXECUTIVO MUNICIPAL.

"SEI QUE TEREI QUE TER O APOIO DO PARTIDO E SABEMOS QUE DEPENDE DE CONVERSAS COM O PSDB. PORÉM, NÃO ESCONDO QUE MEU DESEJO É ESSE"

Vereador por seis mandatos consecutivos, candidato a vice-prefeito no pleito passado, Gildásio Figueiredo é tema de toda e qualquer roda de conversa, quando o tema é política. Professor da IFRN, homem de grande credibilidade em uma das principais cidades potiguares e detentora do terceiro maior colégio eleitoral do estado, Gildásio Figueiredo conversou na manhã de hoje, com o nosso blog.
Questionado se pretende verdadeiramente postular cargo eletivo no pleito de 2020, Gildásio foi direto ao afirmar que deseja disputar a prefeitura daquela cidade. Integrante do PSDB por 12 anos, o professor tem convicção que terá seu nome aceito nas hostes tucanas, para concretizar seu desejo nas eleições de 2020, concorrendo a sucessão municipal.
Indagado sobre as necessidades emergenciais do município de Parnamirim, o ex-vereador disse que seu município precisa de um plano de mobilidade, diante de tantos problemas de trânsito, além de se fazer um plano de desenvolvimento econômico para recuperar o emprego, sanar problemas de gestão na educação, resolver a questão dos resíduos. Como também dar maior assistência aos bairros periféricos, que tanto merecem uma atenção maior.
Já que na visão de Gildásio Figueiredo, a problemática atinge diversas áreas, interpelamos qual o maior problema do governo municipal, administrativamente falando.
Disse Gildásio: "O maior problema do governo atual é não conseguir dar ao cidadão a sensação que existe um governo, ausente em todas as pastas."
Voltamos ao pleito de 2016 e pedimos para o professor explanar sobre o que faltou para vencer o pleito municipal passado?
"Perdemos porque não conseguimos unir as oposições", enfatizou.
Sendo a divisão do bloco oposicionista, questionamos se já havia sido dado início um trabalho de agregação das alas oposicionistas, para evitar que tamanha divisão.
"Não, em 2016 tentei de toda forma, mas não tive êxito. Desta vez vou fazer o nosso trabalho de se apresentar diante da sociedade e aí quando estiver mais próximo podemos conversar, precisamos conhecer os postulantes.
"Forçamos" mais um pouco o tema e lhe perguntamos se já houve algum diálogo pelo menos entre as cúpulas das siglas partidárias.
Gildásio Figueiredo disse que não.
Por ter composto chapa com Carlos Augusto Maia, em 2016, questionamos se o ex-deputado apoiará o apoio a ideia dele ser candidato a prefeito?
Gildásio foi direto e objetivo: "Não posso responder. Só ele responde. Porém ele faz parte de outro núcleo político. Vamos conversar", concluiu.
Aliada da vereadora Fativam Alves, interpelamos sobre o futuro político da parlamentar. A pergunta foi:
O nome da vereadora Fativan Alves, tem cotação para composição de chapa majoritária ou o intento é tentar renovar o mandato no parlamento municipal?
Gildásio Figueiredo: "A vereadora pode ocupar qualquer lugar na chapa, porém o que temos visto é o desejo de renovação do mandato", assegurou.
Já sobre o embate eleitoral de outubro passado, ao ser perguntado qual a análise que ele faria do resultado das urnas, na cidade de Parnamirim, ele disse:
"Coordenei a campanha de Carlos Eduardo. Tivemos mais de vinte mil votos de maioria. Tivemos vários candidatos a deputado estadual. O vereador Abidene saiu-se bem. Mas o que houve no geral, em Parnamirim, foi a incapacidade de transferência de votos das lideranças, para seus candidatos. Inclusive do prefeito da cidade. No primeiro turno o candidato dele a governador foi o quarto colocado. Além de que os deputados foram mal votados", disse.
Tendo sido Carlos Eduardo o mais votado em Parnamirim, para governador, questionamos se deu uma maior disposição de trabalhar o nome para prefeito. Gildásio afirmou:
"O meu projeto vem de 2016. Mas tive problemas que impossibilitaram a minha candidatura como cabeça de chapa, mas o que me estimula é o desejo de administrar o município de Parnamirim. Tenho muito apego e conheço bem nossa cidade, as suas potencialidades e as suas faltas", assegurou Gildásio Figueiredo.
Tendo Abidene sido majoritário em Parnamirim, para deputado estadual, questionamos se ser o mais votado é aval para ele pleitear a prefeitura. Disse Gildásio Figueiredo:
"Abidene é um rapaz de bem, capaz, homem simples. Está em seu segundo mandato de vereador e deve observar se o grupo do qual ele faz parte, caminhará com ele, caso deseje ser candidato a prefeito. Se o grupo que ele formou aqui no município na campanha, ele tem toda possibilidade de postular algo a mais. Mas se ele não tiver o apoio deste mesmo grupo, fica difícil para ele. De repente, muitos que o apoiaram para estadual, poderão está com outro nome, para 2020. Ressalto que essa é minha opinião. A dele pode ser outra, claro.
Sobre a câmara de vereadores, sabemos que dos 18 parlamentares, o prefeito tem 16 vereadores fazendo parte da base de apoio a ele. Somente dois estão na oposição. Perguntamos como ele ver essa situação. Disse Gildásio: "Hoje, o número é elevado. Porém, com a aproximação da campanha, em 2020, creio que alguns tendem a deixar as hostes governistas e engrossar o grupo de oposição.

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