Interior do matadouro - Cabeça de bovino exposta |
Em funcionamento mais do que precário, o matadouro público de Antônio Martins, vivencia uma das piores situações imagináveis, no trato com a carne que abastece o município e alimenta grande parte da população. Dias atrás, postamos MATÉRIA sobre o transporte da carne, em reboque atrelado a motocicleta. Hoje, visitamos a unidade de abate da "Terra da Boa Esperança".
As fotos tiradas no dia de hoje, ilustram muito bem a narrativa que se segue. Um verdadeiro cenário aparentemente perpetrado pelo órgão competente em fiscalizar e gerir as regras de trabalho daqueles que desempenham suas funções no local.
Ver carne e sangue dividindo o mesmo espaço, mesmo que momentaneamente, é inaceitável e jocoso.
Toda e qualquer regra de salubridade, revogaria o funcionamento de um local, onde a sujeira, o mal cheiro, a desordem e a presença de cachorros dentro da mesma sala, aliada a uma verdadeira imundície, reina, de forma ampla e absoluta. É inadmissível, que em pena era que vivemos, fatos semelhantes a este sejam vistos.
Qual a importância que se dar, a carne que vai para a mesa do povo de Antônio Martins?
O que se pensar, vendo o panorama que se enxerga nestas fotos?
Contra provas, não há argumentos. Não há justificativas plausíveis, para o que aí está.
Fezes de animais abatidos |
Além do que, acrescente-se a ausência plena de higiene, no local, a agressão ao meio ambiente que o matadouro público de Antônio Martins, comete, é algo que também deve ser corrigido. para isso, basta que se dê uma volta no pre´dio e assim constatará o que ora afirmo.
Um cenário "pré-histórico" deste, é muito mais do que urgente a interdição administrativa desta unidade de abate. O Ministério Público Estadual deve ser comunicado, para que uma Ação Civil Pública apure a situação deste matadouro. É mais do que visível a falta da mínima estrutura para o abate dos animais.
Cenário que envergonha |
E, as próprias vítimas são os antoniomartinenses, é a população, que consome a carne que ali é abatida. Quero crer, que possivelmente não tinha conhecimento das condições do local.
Por que não questiona, não fazer valer seu direito e procurar junto daqueles que têm a obrigação de cumprir com seus deveres, soluções?
A prefeitura de Antônio Martins, deve tomar uma posição para sanar imediatamente o caos por qual passa o matadouro público.
Sangue e restos de animais |
A vigilância sanitária tem a obrigação de agir e fazer seu trabalho, com imparcialidade e hombridade. É dever de ofício. É ético e justo que questionem e faça-se com que as autoridades competentes sanem a problemática. E se tiver que fechar, que interditem. A saúde pública é prioridade.
As paredes com revestimento em azulejos, não é suficiente, quando se tem um piso alagado por sangue, fezes e carne, praticamente juntos. O contato da carne com o piso é por si só, um grave problema de saúde pública.
Todo e qualquer técnico constatará facilmente a precariedade da unidade que faz o abate de animais cabeças de animais ainda no local, que deveriam ter de imediato, destino certo. Não no mesmo local da carne.
Cachorro na sala no matadouro |
Este é o motivo em que atraem cachorros e até mesmo urubus, devido o acúmulo de restos dos abates. parte dos dejetos e água usados, são despejados diretamente no solo e escorrem para a vegetação. Qual o tratamento que se tem? Total e plena falta de estrutura externa e interna.
Tentamos entrar em contato às 13:19 com a secretária de saúde do município de Antônio Martins, Joelma Joilma de Mesquita, porém, a secretária não desejou falar por ligação normal, preferindo por whatsapp, já que, segundo informou, estava em reunião com funcionários...
Pediu que ligássemos mais tarde. O que faremos e o que nos for informado por ela, será postado em matéria futura.
Tenho plena, reta, convicta e ampla certeza, que o prefeito Jorge Fernandes, não comungará de atos destas natureza, que trazem riscos ao povo de sua Antônio Martins.
Com a palavra, a secretária de saúde e o prefeito do município.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.