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terça-feira, 16 de outubro de 2018

O 2º TURNO E OS INTERESSES DOS TRABALHADORES.

Preparar a Greve Geral em defesa da aposentadoria, dos direitos trabalhistas e do emprego!

O resultado do 1º turno das eleições demonstra mais uma vez a enorme insatisfação da população com os governos e políticos que são os responsáveis pelo desemprego, miséria, violência e corrupção que assolam o país.
No 2º turno, seja Jair Bolsonaro do PSL ou Fernando Haddad do PT, se eleitos, atacarão nossos direitos e condições de vida para favorecer os banqueiros e grandes empresários, que os financiam e apoiam.
Portanto, nós da classe trabalhadora devemos ser oposição desde o primeiro dia ao governo de qualquer dos dois que se eleja, e estar preparados para lutar em defesa da aposentadoria, do 13º salário, do emprego, da terra, dos direitos dos oprimidos.
Nós do PSTU, então, dizemos de antemão que seremos oposição ao futuro governo, seja ele de Bolsonaro ou de Haddad e seus aliados. Nenhum dos dois vai governar para a nossa classe, para os de baixo. Os dois vão governar para os banqueiros.
Vamos votar contra Bolsonaro, no 13, sem nenhum apoio político a Haddad
Jair Bolsonaro defende um projeto de ditadura para o nosso país. Defende a tortura e a ditadura militar que existiu no Brasil após o golpe militar de 1964 e que durou 21 anos, que pôs fim à eleição direta para Presidente, ao direito de greve e de manifestação, à liberdade de expressão, de organização sindical e política. Para defender os interesses dos grandes empresários e dos bancos, a ditadura prendia, torturava e chegava a assassinar os que discordavam, os que ousavam fazer oposição. Assim exploravam o povo e o trabalhador não podia reclamar de nada. É isso que Bolsonaro e o seu vice, o general Mourão, dizem que vão fazer no país “se for necessário”.
O candidato do PSL disse que “vai acabar com todo ativismo” no Brasil. Sabem o que ele quer dizer com isso? Que os indígenas não vão poder reclamar as suas terras. Que os negros não vão poder lutar contra o racismo e a discriminação. Que as mulheres serão proibidas de lutar pelos seus direitos e por igualdade. Que os trabalhadores ficarão sem sindicatos e impedidos de lutar e fazer greve. Que o governo dele vai partir para uma repressão dura contra as lutas. Que os jagunços de latifundiários, assassinos como os que mataram Marielle e a própria PM, estão liberados para matar. Isso tudo sem falar que ele é deputado já há 30 anos e é tão corrupto quanto os demais políticos que dominam Brasília.
Sabemos que muitos operários e trabalhadores votaram em Bolsonaro não porque concordem com estas barbaridades. Votaram nele porque estão indignados com tudo que está aí, com o desemprego, com a corrupção generalizada, com a retirada de direitos e também com o PT. Tem muito trabalhador que votava no PT e hoje se sente traído, e com toda razão. Não só pelos escândalos de corrupção. Lembremos que Dilma nas eleições de 2014 prometeu não retirar direitos “nem que a vaca tussa”, e logo depois de eleita, colocou um banqueiro no ministério da Fazenda e confiscou o PIS e o seguro-desemprego da classe operária. Votaram em Bolsonaro, muito mais para dar um voto castigo no PT, do que por apoiar ou mesmo conhecer as propostas do Jair Bolsonaro.
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Fonte: PSTU

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