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terça-feira, 16 de outubro de 2018

BANCADA FEMININA NA CÂMARA TERÁ MAIOR NÚMERO DA HISTÓRIA: 77 DEPUTADAS ELEITAS.

Representa 15% da Casa. 10,4% são parentes de políticos. 1ª mulher indígena foi eleita.

A Câmara dos Deputados terá o maior número de mulheres da história na próxima legislatura (2019-2022). Foram eleitas 77 deputadas federais em 2018.
Segundo o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), houve crescimento de 15% no total de mulheres eleitas em relação a 2014, quando foram eleitas 51 deputadas.
No entanto, o número continua abaixo da média de mulheres no legislativo da América Latina, que é de 28,8%. Os Estados de Maranhão, Sergipe e Amazonas não elegeram nenhuma mulher.
Proporcionalmente, o Distrito Federal foi a federação que mais elegeu deputadas, foram 5 mulheres para uma bancada de 8 deputados. Em termos absolutos, São Paulo é o Estado com maior número: 11 foram mulheres eleitas em uma bancada de 70 deputados.
Entre as deputadas eleitas, está Joênia Wapichana (Rede-RR), que aos 43 anos é a primeira mulher indígena que ocupará o cargo de deputada federal no país.
Eis o número de deputadas eleitas para a Câmara dos Deputados desde 1986:

RENOVAÇÃO
O pleito de 2018 elegeu 47 novas deputadas federais, as outras 30 já foram deputadas e foram reeleitas.
Das que exercem mandato, 14 não se reelegeram. Há também deputadas que disputaram outros cargos. Janete Capiberibe (PSB-RO) foi derrotada na disputa para o Senado, Jô Moraes (PCdoB) perdeu como vice em Minas Gerais. Já Luciana Santos (PCdoB) será vice-governadora em Pernambuco.
A deputada Luiza Erundina (Psol-SP) é a veterana da próxima composição da Câmara. A parlamentar, que tem 84 anos, vai iniciar o sexto mandato consecutivo.
PARENTESCO COM POLÍTICOS TRADICIONAIS
Segundo o Diap, 10,4% das 77 mulheres eleitas tem parentesco com políticos tradicionais.
Entre as eleitas, estão:
Flávia Arruda (PR-DF): mulher do ex-governador, ex-senador, ex-deputado federal José Roberto Arruda. O político está inelegível por ter sido condenado em 2014 por improbidade administrativa;
Lauriete (PR-ES), ex-deputada federal: mulher do senador Magno Malta (PR-ES), que não conseguiu se reeleger;
Luísa Canziani (PRB-PR): filha do deputado federal Alex Canziani (PTB-PR), que disputou o senado, mas não conseguiu se eleger;
Jaqueline Cassol (PP-RO): irmã do senador Ivo Cassol (PP-RO). Ambos são filhos do ex-deputado federal Reditário Cassol (PP-RO), suplente de senador na chapa do filho;
Daniela do Waguinho (MDB-RJ): mulher do prefeito de Belford Roxo, Wagner dos Santos Cerneiro, o Waguinho. Ela foi secretária de Assistência Social e Cidadania do município;
Clarissa Garotinho (Pros-RJ): filha do ex-governador Anthony Garotinho (PRP);
Soraya Santos (PR-RJ): mulher do ex-deputado federal Alexandre Santos;
Rejane Dias (PT-PI): mulher do governador reeleito Wellington Dias (PT-PI)

Fonte: Poder 360, com informações da Agência Brasil e da Agência Câmara

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