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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

ALEXANDRIA: DE QUEM É O TRIUNFO DA LIDERANÇA ABSOLUTA DE FÁTIMA BEZERRA NA TERRA DA BARRIGUDA?

Que a vitória de Fátima Bezerra, nas urnas alexandrienses seria, novamente, um verdadeiro massacre eleitoral, isso todos sabiam. O primeiro turno deixou o recado, que não foi assimilado por aqueles que deveriam analisar melhor. As urnas do primeiro turno, claramente mostraram que mudanças radicais, devem ser tomadas, caso deseja-se algo substancial em 2020.
Veio o segundo turno, e a autonomia da oposição foi somente ratificada. Fátima, que segundo informações, negou-se em largar a ala que esteve com ela no primeiro turno, em troca de apoio adversário em 7 de outubro, acertou em cheio. O melhor para ela em solo alexandriense, estava por vir.
Chegou o segundo embate. E a maioria manteve-se.
Os 5.018 votos alcançados por Fátima no confronto inicial, teve uma pequenina redução, para 4.869 votos. Imperceptíveis, porém necessários 149 sufrágios.
O governador de maior desgaste da história do país, Robinson faria, obteve em 7 de outubro, míseros 2.038 votos. Já Carlos Eduardo, o candidato do bloco governista alexandriense no segundo turno, chegou a 468 votos.
Ontem, as urnas registraram um elevado crescimento no número de presença dos eleitores. O que antes foi de 7.669 eleitores participando do pleito, no segundo turno subiu para 8.057 eleitores. Mesmo assim, se creditássemos ao ligeiro crescimento dos votos conseguidos por Carlos Eduardo Alves, ver-se que foi insuficiente para ao menos aproximar-se do tsunami de votos que o povo alexandriense ofertou a Fátima Bezerra.
Se somarmos os votos dos dois postulantes apoiado pela ala situacionista local, no primeiro turno, totalizaremos 2.506 votos. As urnas, contaram 3.188 neste segundo turno, que ainda acrescentando brancos e nulos, chegar-se-à a 3.352 votos. Bem abaixo do que alcançou a petista, com o apoio de lideranças sem mandato eletivo.
A grande dúvida é a quem dedicar a maior fatia do "bolo", desta vitória incontestável? As cartas devem ser postas muito em breve. E a união do grupo contrário a gestão atual, se faz necessária, caso o objetivo seja, verdadeiramente vencer a disputa de 2020.
Os médicos David e Jânia Fernandes, se credenciam com maior destaque. Já o ex-prefeito Nei Rossatto de Medeiros, creio, não tenha como meta, voltar a cadeira central da política de Alexandria. Não sendo ele o candidato. Quem sabe a esposa, a odontóloga Rossânia Rossatto. Correndo por fora, o candidato derrotado em 2016, ex-vereador Júnior Abrantes, seria muito mais um dos suportes de uma futura campanha, por ser de uma família tradicional da cidade, que muito mais por mérito próprio.
E ainda, mesmo que olhando de relance, o também médico Edinaldo Almeida, que entendo ter a coragem de deixar um pouco de lado, seus negócios em outros estados, para pleitear o executivo de sua terra natal. Porém, ao que sei, somente isso faria, se houvesse um consenso, que sabemos, é quase impossível.




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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.