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domingo, 25 de fevereiro de 2018

MPRJ ACUSA CABRAL DE CORRUPÇÃO EM ESQUEMA QUE DEIXOU TONELADAS DE REMÉDIOS VENCEREM.

Além do ex-governador, o empresário Arthur Soares e o ex-secretário Sérgio Côrtes são acusados.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) ajuizou uma ação civil pública para apurar a prática de corrupção relacionada ao desperdício de toneladas de medicamentos em dois estoques da Secretaria estadual de Saúde. De acordo com as investigações, as imagens de incontáveis caixas de remédios vencidos, que tiveram repercussão nacional em 2016, foram causadas por um esquema de fraudes montado pelo ex-governador Sérgio Cabral com a ajuda do secretário de Saúde de seu governo, Sérgio Côrtes. Outra peça central no esquema é o empresário Arthur Soares, o Rei Arthur, dono das empresas responsáveis pela gestão da Central Geral de Abastecimento (CGA) da Secretaria. Além de Cabral, Cortes e Soares, outras 17 pessoas, entre agentes públicos e empresários, são alvos do processo.
O MP conduz uma investigação para a apurar as responsabilidades civil e penal relacionadas ao desperdício dos medicamentos, encontrados em depósitos em Niterói e Nova Iguaçu, no Grande Rio. Ambos os locais eram administrados por empresas de Arthur Soares. De acordo com o ex-subsecretário estadual de Saúde Cesar Romero, delator premiado da Lava-Jato no Rio, a licitação para a escolha do gestor da CGA foi fraudada. A disputa foi vencida pelo consórcio Log Rio - formado pelas empresas Facility e Prol, ambas do empresário Arthur Soares, o Rei Arthur - que levou um contrato de R$ 255 milhões. Este contrato durou sete anos, até ser suspenso em abril de 2016, logo depois que uma inspeção encontrou no local mais de 300 toneladas de medicamentos vencidos.
A ação civil pública, distribuída à 2ª Vara de Fazenda Pública, é o primeiro dos desdobramentos do inquérito sobre os estoques de medicamentos. Na delação, Cesar Romero afirmou que as empresas assumiram a gestão da CGA sem ter qualquer experiência em logística de saúde. Isso teria ocasionado, segundo ele, graves problemas no armazenamento e distribuição de medicamentos aos hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Romero garantiu que, em reiteradas ocasiões, medicamentos com prazo de validade vencidos foram destruídos em desacordo com as normas estabelecidas pela Anvisa.
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Fonte: Chico Otávio e Daniel Biasetto/O Globo
Foto: Reprodução TV Globo

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