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domingo, 10 de dezembro de 2017

TIRE A ROUPA E DIGA "OHM".

Já existe até fila de espera para quem quer fazer ioga nu — prática que chegou ao Brasil depois de fazer sucesso em Nova York. Além de superar a inibição, o desafio é ver os outros corpos sem erotismo.

Praticar ioga é ótimo. Aprende-se a respirar melhor, o corpo ganha flexibilidade e a mente se aquieta. Os benefícios são conhecidos há milênios, primeiro a Índia, depois no mundo todo. Agora, a lista de propriedades terapêuticas da prática começa a ganhar novos itens. Para alcançá-los, porém, há uma exigência: é preciso estar completamente nu. A onda começou em Nova York e logo cresceu nas redes sociais e nas salas de aula. Apenas no primeiro mês em que foi criada, a página @nude_yogagirl ganhou 30 mil seguidores. Hoje soma mais de 700 mil.
Parte desse sucesso pode ser atribuída às fotos postadas. Extremamente sensuais, elas rendem em média 25 mil curtidas. Mas não é só: em São Paulo, um grupo de praticantes que reúne iniciados e iniciantes uma vez por mês já tem lista de espera. Antes de tirar a roupa e entoar o “ohmm” profundo que acompanha o final das práticas de meditação, é preciso se libertar do constrangimento de estar em posições tão contorcidas como as da ioga e ainda por cima sem roupa e cercado de estranhos.
“Fui me soltando e percebi que, sem roupa, somos 100% nós mesmos, sem máscara, sem escudo. Conseguimos nos libertar da vaidade e do ego” Yuri Morroni, praticante de ioga
Como? “Esse é um dos maiores desafios para os marinheiros de primeira viagem”, afirma o instrutor Fred Schinke. Naturista desde os anos 1990 e engenheiro de profissão, ele sempre praticou ioga até que um dia começou a oferecer suas aulas nos encontros da turma de naturismo. A ideia deu certo, apesar do nervosismo antes da primeira prática. “O momento mais tenso, que noto nas pessoas que estão começando, é a hora de tirar a roupa. Mas existe a coragem e a vontade de experimentar”, afirma. Outro desafio é se libertar do conceito de erotismo do corpo nu. “É preciso entender que ninguém está ali sexualizando”, diz Schinke. “O objetivo é buscar o autoconhecimento dentro de uma experiência completa. Sem roupa temos uma percepção maior e melhor do que está ao redor, além da sensação de liberdade que a nudez nos proporciona durante a prática da ioga”
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Fonte: Valéria Corbucci/IstoÉ
Foto: Shannon Stapleton

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