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domingo, 12 de novembro de 2017

PROMOTORA DE JUSTIÇA CRITICA GESTÃO DE ROBINSON: "NÃO HÁ PLANEJAMENTO PARA A SITUAÇÃO DE AGUDA CRISE QUE O ESTADO ESTÁ VIVENDO".

A situação da Saúde Pública do Rio Grande do Norte piorou nos últimos seis meses, mesmo o Governo do Estado tendo recebido R$ 150 milhões em recursos do Governo Federal. A informação é da Promotora de Justiça Iara Pinheiro, em entrevista à Tribuna do Norte.
Faltam insumos básicos, medicamentos e recursos humanos, segundo a Promotora.
Tribuna do Norte – É possível dizer que a situação da saúde é o reflexo da situação das finanças do Estado?
Promotora Iara Pinheiro: “Exatamente. É justamente esse ponto no qual a promotoria quer tocar, se dirigindo diretamente ao núcleo central do Governo, ao governador Robinson Faria, o secretário de Planejamento e a Chefe do Gabinete Civil: a saúde não é uma ilha. O que nós observamos do atual Governo – e aí eu faço essa crítica buscando construir, e não de forma ácida – é que não há um planejamento para a situação de aguda crise que o Estado está vivendo. Isso vale, creio eu, para demais áreas além da saúde, que por sinal é uma Secretaria muito grande.
Nós temos um excelente gestor no comando da pasta, que tem credibilidade com o Ministério Público, o Poder Judiciário, os fornecedores e os servidores. Esse gestor, no entanto, está completamente engessado em sua capacidade operacional, porque não há operacionalização do governador e do núcleos central do Governo para que se façam ajustes necessários à máquina. O que são esses ajustes? É lidar com decisões e escolhas de redução dessa máquina e concentração de recursos em determinados serviços.
Nós estamos em um estado de fora da normalidade, então o papel do Ministério Público nessa realidade tão dramática de gestão administrativa sob intensa e aguda crise econômica é atuar no âmbito do judiciário – já temos dois processos administrativos em andamento para a compra de medicamentos e de equipamentos de saúde -, mas também tentar alertar para essas questões administrativas, caso contrário, a situação vira uma grande bola de neve”.

Fonte: Heitor Gregório




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