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domingo, 13 de setembro de 2015

DILMA ACERTA CORTE DE GASTOS DE R$ 20 BILHÕES EM REUNIÃO COM MINISTROS NO ALVORADA.

Executivo vai pedir apoio aos presidentes do Senado e da Câmara.

A presidente Dilma Rousseff acertou neste domingo em reunião com ministros da área econômica do governo um corte de R$ 20 bilhões nos gastos públicos. Dilma voltará a se reunir com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, amanhã. Antes de divulgar as ações que o governo adotará para reduzir seus gastos, Dilma vai conversar com os presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB_RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para pedir apoio do Congresso. Segundo um ministro, Dilma pediu apenas que os programas sociais sejam preservados dos cortes.
Hoje, estiveram reunidos durante a tarde com a presidente Dilma Roussef os ministros da chamada junta orçamentária. Fazem parte do grupo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, do Planejamento, Nelson Barbosa, e o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Com eles, esteve reunido também o secretário da Receita Federal Jorge Rachid. Os temas discutidos foram mais uma vez os cortes administrativos que devem ser feitos nos ministérios.
Durante toda tarde de sábado, Dilma esteve reunida no Alvorada, com 12 ministros e dois secretários (Receita e Tesouro) para discutir os cortes que devem ser feitos no governo e anunciados já amanhã.
Depois do rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência Standard & Poors, o governo corre para reduzir gastos e reforçar compromisso com o ajuste fiscal.
No início da tarde de ontem, a presidente recebeu a chamada Junta Orçamentária, formada pelos ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Aloizio Mercadante (Casa Civil). Além deles, estavam os secretários da Receita, Jorge Rachid, e do Tesouro, Marcelo Saintive.
Horas mais tarde, Dilma fez nova rodada de reuniões com os ministros dos Transportes, Antonio Rodrigues; da Agricultura, Kátia Abreu; da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebello; das Cidades, Gilberto Kassab; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Previdência, Carlos Eduardo Gabbas; das Comunicações, Ricardo Berzoini; da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e George Hilton, dos Esportes.
Planalto volta a cogitar implantar a CPMF
A equipe econômica avalia que essa seria a melhor saída para fechar o déficit de R$ 30,5 bilhões no Orçamento de 2016 e tentar atingir a meta de superávit primário de 0,7% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de bens e serviços produzidos no país) no ano que vem.
Em relação aos cortes, os técnicos da área econômica afirmam que as ações envolverão o enxugamento da máquina pública e também uma revisão de programas e benefícios sociais.

Fonte: Evandro Éboli e Gabriela Valente/http://oglobo.globo.com/
Foto: André Coelho/Agência O Globo

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