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sábado, 14 de fevereiro de 2015

CIDADES DO RN TENTAM MANTER GANHO ECONÔMICO VINDO DA ENERGIA EÓLICA.


Municípios potiguares que receberam parques dobraram valor do PIB.
Qualificação é desafio para cidades aproveitarem período pós-construções.


Com menos de cinco mil habitantes e localizada em uma região seca do Rio Grande do Norte, a cidade de Parazinho se transformou com o boom da energia eólica no estado. Em um ano e meio, restaurantes e pousadas foram abertos, o comércio vendeu mais, os aluguéis de casas ficaram até 10 vezes mais caros e muita gente conseguiu emprego nas construções. O Produto Interno Bruto (PIB) mais do que dobrou, crescendo 110% entre 2008 e 2012.
Passado o impacto das obras, o clima de bonança em Parazinho arrefeceu. As centenas de pessoas empregadas durante a construção perdem as vagas com os parques prontos. Isso porque ficam poucas dezenas de profissionais, com níveis de qualificação maior, para trabalhar na operação.
"De 2010 a 2012 a economia cresceu muito, mas depois da construção foi lá para baixo", afirma o prefeito Marcos Antônio Vieira, que vive a expectativa da chegada de novas torres para um dos projetos eólicos contratados para a região.
Formação de profissionais
Mas a mudança no foco econômico também trouxe efeitos positivos a Parazinho. O eletricista Ewerton Cosme da Silva Oliveira, por exemplo, voltou para sua cidade de origem só para as férias. O jovem de 23 anos já trabalhou no Uruguai e se preparava para viajar até a Bahia para a construção de novas usinas eólicas.
"Era servente de obra e decidi fazer um curso de eletricista predial e residencial", relata. O jovem deixou o currículo na fábrica de torres construída pela empresa Wobben Windpower na cidade.
O resultado foi uma vaga como auxiliar de eletricista. A construção dos parques foi concluída, a fábrica itinerante desmontada, mas Ewerton garantiu sua vaga no mercado eólico.
Agora no cargo de encarregado de elétrica, o jovem cuidou da manutenção das máquinas da Wobben que produziram os equipamentos para parques eólicos construídos no Uruguai. "Mudou minha vida. Se não fosse isso, hoje eu ainda seria servente de pedreiro", afirma.

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Fonte: http://g1.globo.com/

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