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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

OPOSIÇÃO QUER "NANICOS" PARA AUMENTAR CHANCE DE 2º TURNO.

Potenciais adversários da presidente Dilma Rousseff na corrida presidencial de 2014, o PSB de Eduardo Campos e o PSDB de Aécio Neves agem nos bastidores para estimular candidaturas de partidos de menor expressão.
O objetivo é aumentar a chance de segundo turno na disputa pelo Palácio do Planalto no próximo ano.
O alvo de tucanos e socialistas é o trio formado por PPS, PSOL e PSC. Juntas, as três siglas têm 3min35seg no horário eleitoral de TV.
"Outras candidaturas podem fortalecer a discussão", disse Aécio à Folha. Para o tucano, é "legítimo" que as siglas com condições legais de entrar na disputa lancem seus próprios candidatos.
Segundo Datafolha divulgado na semana passada, Dilma aparece com 42% das intenções de voto contra 21% de Aécio e 15% de Campos no cenário hoje mais provável para a corrida presidencial.
Nesse quadro, a petista seria reeleita no primeiro turno com vantagem de seis pontos percentuais para a soma dos rivais. No entendimento dos opositores de Dilma, a soma dos votos válidos atribuídos a essas pequenas legendas seria decisiva para forçar uma segunda fase da eleição.
Preterido pelo tucano José Serra e pela ex-senadora Marina Silva, o PPS avançou na tese da candidatura própria. O nome defendido pelo líder do partido na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), é o da ex-vereadora paulistana Soninha Francine.
"Precisamos ampliar o arco da oposição para robustecer o embate. O discurso da Soninha pode responder às demandas das manifestações de junho", diz o deputado.
A pré-candidata afirma que "mais do que vencer", quer "agregar valor às discussões e influenciar o debate".
O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, prefere cautela e defende que "é preciso um candidato competitivo" para levar a disputa presidencial ao segundo turno.
O deputado Ivan Valente (SP), presidente do PSOL, diz que a legenda quer "ocupar o espaço à esquerda" e deve lançar o senador Randolfe Rodrigues (AP) ou o deputado Chico Alencar (RJ) para disputar a sucessão de Dilma.
A hipótese de o PSC lançar o Pastor Everaldo Pereira (PSC) ao Planalto também preocupa o governo. Interlocutores da presidente monitoram pesquisas encomendadas pelo PT que já incluem o partido do líder evangélico.


Fonte: Marina Dias/Folha de São Paulo

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