O hospital é referência no atendimento materno-infantil nas regiões Oeste e Vale do Açu, com uma média de 400 procedimentos por mês.
O Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, em Mossoró, finalmente, vai ser assumida pelo Governo do Estado a partir de hoje (29). Após um período de intervenção judicial, que começou em 8 de abril deste ano e se encerrou na última segunda-feira (28), a unidade hospitalar, que agora será administrada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), mantém a continuidade dos serviços prestados sem prejuízos à comunidade.
Para isso, a Sesap tomou uma série de medidas como a convocação, em agosto, de 221 aprovados no concurso público de 2010 para trabalhar na unidade hospitalar, além da renovação dos contratos de especialidades médicas não contempladas no concurso, bem como de serviços terceirizados responsáveis pela higienização, manutenção, segurança, entre outros. Os demais profissionais necessários para os serviços administrativos estão sendo remanejados de outras unidades.
“Os serviços de pediatria, anestesiologia e intensivistas para atuar na UTI adulto e em parte da obstetrícia serão terceirizados porque não há, nos quadros do Estado, médicos para preencherem esses plantões. Também estamos comprando todo o equipamento de cozinha, de laboratório e também um carro para os serviços administrativos”, explicou Inavan Silveira, diretor geral do Hospital da Mulher.
O hospital é referência no atendimento materno-infantil nas regiões Oeste e Vale do Açu, com uma média de 400 procedimentos por mês, entre eles, quase 300 partos. Segundo Inavan Silveira, que também administrou o hospital durante a intervenção, foram inúmeros os benefícios conquistados neste período. “Houve uma economia de R$ 7 milhões de reais para os cofres públicos, além da revitalização da estrutura física e de equipamentos da unidade materno-infantil”, disse. Atualmente o hospital dispõe de 09 leitos de UTI Adulto, 10 leitos de UTI neonatal, além de 33 leitos de internamento e duas salas de cirurgias.
Decisão
É importante lembrar que o Hospital da Mulher foi inaugurado no dia 8 de março de 2012, mas jamais foi administrado pelo Governo do Estado, mesmo com a Justiça Estadual tendo decidido, há seis meses, que a administração estadual deveria assumir a unidade médica. Antes do Instituto Nacional de Assistência à Saúde e à Educação (INASE), organização social que administrou a gestão no início deste ano, o Hospital foi gerido pela Associação Marca, aquela mesma envolvida no esquema de corrupção da Operação Assepsia, que denunciou um esquema de favorecimento a empresas terceirizadas na Prefeitura de Natal.
Fonte: Portal No Ar
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