PROTESTO TERMINA COM ONDA DE VANDALISMO PELA CIDADE.

Manifestantes quebraram vitrines de lojas próximas à Câmara Municipal e no trajeto até a Avenida Rio Branco, no centro da cidade.

O protesto desta sexta-feira (19) terminou com um cenário de destruição pelas ruas de Natal. De acordo com a Polícia Militar, a manifestação começou de forma pacífica com participação de mais de 600 pessoas e terminou com pouco mais de 200.

Depois do confronto com a Polícia nos arredores da Câmara Municipal de Natal, os manifestantes quebraram vidraças de lojas, de bancos e saquearam lojas de decoração do bairro. O primeiro grupo de manifestantes que foi dispersado da Câmara avançou pelas ruas Jundiaí e Apodi até a

Avenida Rio Branco, deixando um rastro de destruição por onde passou.

A primeira destruição foi observado nas lixeiras, onde os manifestantes além de atearem fogo, espalharam o lixo por toda a rua. Também nas proximidades da Câmara, os manifestantes iniciaram os atos de vandalismo, quebrando os vidros da vitrine da loja de decoração Jacaúna, que fica na esquina com a Avenida Prudente de Morais.

Além da quebradeira, os manifestantes colocaram os móveis na pista e saquearam a loja. A Polícia conseguiu dispersar três vezes o grupo de manifestantes que se organizavam novamente para voltar ao prédio da Câmara.

De acordo com o coronel Alarico Azevedo, os atos de vandalismos começaram após o confronto com a Polícia no prédio da Câmara, quando os manifestantes jogaram pedras contra os policiais que responderam com bombas de efeito moral, tiros de borracha e spray de pimenta.

O confronto durou cerca de uma hora, mas segundo a Polícia Militar desde o início do protesto, os manifestantes sinalizaram a intenção violenta do ato. O coronel contou ao Nominuto que o jovem que estava com um laser tentando atingir a visão do helicóptero foi apreendido e responderá pelos crimes previstos no código civil, penal e militar já que é crime tentar ofuscar a visão do piloto.

As pequenas cenas de vandalismo marcaram o protesto durante todo o trajeto, quando os manifestantes arrancaram placas de sinalização, apedrejaram o canteiro do Arena das Dunas e atiraram pedras contra as vidraças.

Fonte: Chico Rabelo/Nominuto