O tal manifesto do PMDB da Câmara tem mesmo a ver com insatisfação da bancada em relação ao PT e ao governo. Mas tem muito, muito a ver também com a revolta contra a cúpula nacional do partido.
Leia-se o vice-presidente da República, Michel Temer, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), os líderes na Cãmara, Henrique Eduardo Alves (RN) e no Senado, Renan Calheiros (AL), o presidente em exercício da legenda, senador Valdir Raupp (RO), e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR).
Eles são acusados pelo baixo e médio clero do partido de só negociarem com o governo em favor de seus próprios interesses.
E o movimento da Câmara acaba de se refletir no Senado.
O senador Vital do Rego (PMDB-PB) anuncia que não seguirá mais as determinações da cúpula peemedebista.
Ele comunicou sua decisão a Jucá, e disse que fará o mesmo para Renan e Sarney.
Com a defecção de Vital do Rego, o tal Grupo dos Oito rebeldes do PMDB no Senado passa a ser composto de nove senadores. Exatamente a metade da bancada de 18 peemedebistas na Casa.
Isso significa que agora o partido está rachado ao meio no Senado.
E que está ameaçada a eleição de Renan Calheiros para presidente da Casa.
Fonte: Último Segundo
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.