A lei para a maioria, o “jeitinho” sujo para a parentada.
Impressiona a cultura política do compadrio que impera no Rio Grande do Norte e Brasil. Muitos estudiosos e leigos insistem na tese de que é uma herança lusitana, de além-mar.
Bambinos de qualquer bacana com ficha suja, ou não, nunca estão desempregados. E sempre arranjam empregos de ótimo verniz social e excelente remuneração.
Não precisam provar que possuem competência ou mesmo decência.
Basta o “QI” – Quem Indique.
Eles povoam todas as esferas do poder, do Judiciário ao Executivo.
Quando são flagrados em deslize, ninguém quer se arriscar à simples menção de proximidade com eles, mesmo sendo cúmplices desse costume da camaradagem com uso do dinheiro público.
Enquanto isso, os filhos da ralé, da escumalha, da maioria dos brasileiros, têm que se matar na concorrida luta pela sobrevivência e ascensão social, através de concursos e triagens em empregos privados.
Por vezes, ainda passam pela tortura da vitória num certame público, como casos de concursos do Detran, Polícia Militar e Polícia Civil, mas não sabem se serão chamados.
De novo, estamos nas mãos dos “donos do poder”, essa elite inescrupulosa e covarde – com raras exceções -, que se acostumou a empunhar a lei para restringir direitos da maioria, mas sempre arranja um atalho para favorecer seus parentes medíocres ou bandidos.
Pobre Brasil, pobre RN!
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