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quarta-feira, 13 de julho de 2011

EMENDAS AO ORÇAMENTO SERÃO LIBERADAS EM AGOSTO.

Diante da cobrança feita pelos líderes dos partidos aliados para que sejam pagas as emendas parlamentares de 2009 - em torno de R$ 4,5 bilhões -, a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) prometeu que no início de agosto o governo começará a liberar o dinheiro.
"Eu vou-me debruçar sobre as emendas nos próximos 15 dias e, no início do próximo semestre, devemos ter resolvido isso tudo que resta de 2009", disse a ministra, durante almoço com os líderes dos partidos aliados, no apartamento do deputado Paulo Teixeira (SP), líder do PT na Câmara.
Ideli prometeu ainda que já em agosto o governo poderá começar a pagar as primeiras emendas parlamentares de 2011. No final do mês passado, quando o governo foi pressionado pela base parlamentar e se viu obrigado a prorrogar, até 30 de setembro, o prazo para o pagamento das emendas que restam, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que as emendas referentes a 2011 só começariam a ser liberadas a partir de outubro.
Mas, diante da reação dos congressistas, a ministra Ideli afirmou que a presidenta Dilma a havia autorizado a dizer que poderia liberar parte das emendas de 2011 já no início do semestre, a partir de agosto. Isso acalmou os congressistas.
"Igual a zero"
A cobrança maior pelo pagamento das emendas foi feita pelo líder do governo na Câmara, o petista Cândido Vacarezza (SP). "Nunca um governo aprovou tanto em seis meses. E não liberou nada das emendas. Ou liberou tão pouco que o resultado é igual a zero", disse Vacarezza na reunião dos líderes com a ministra Ideli Salvatti.
Ele lembrou que mesmo assim foram aprovados 274 projetos nas comissões e 78 no plenário, entre eles 23 medidas provisórias, todas de interesse do governo. "A rigor, só perdemos uma votação, que foi a emenda do Código Florestal (a emenda conhecida por 164, que anistia desmatadores até 22 de julho de 2008)", disse Vacarezza.
No final de junho, os partidos aliados ao governo ameaçaram com um "apagão" nas votações de interesse do Palácio do Planalto caso a presidenta Dilma Rousseff não prorrogasse o prazo de pagamento das emendas parlamentares referentes a 2009. Sem ter como resistir à pressão, Dilma Rousseff assinou o decreto, prorrogando o prazo para o pagamento até 30 de setembro.

Fonte: Tribuna do Norte

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