A cúpula do Ministério dos Transportes não resistiu às denúncias feitas na nova edição da revista Veja, que aponta um esquema de fraudes e super faturamento em processos licitatórios. O único que escapou da exoneração foi o ministro Alfredo Nascimento.
Perderam os cargos o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, o presidente da Valec Engenharia, José Francisco das Neves, o Juquinha, o chefe de gabinete do Ministério dos Transportes, Mauro Barbosa Silva, e o assessor Luís Tito Bonvini.
De acordo com a Veja, o esquema montado nos Transportes era baseado na cobrança de propinas de 4% das empreiteiras e de 5% das empresas de consultoria que elaboram os projetos de obras em rodovias e ferrovias. Em troca do pagamento da propina, os fornecedores tinham garantia de sucesso nas licitações, eram beneficiados com superfaturamento de preços e tinham liberdade para fazer aditivos, o que também elevava o valor das obras.
Fonte: Anna Ruth Dantas
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