Ainda assim, o Estado é o segundo do Brasil com maior proporção de católicos e o terceiro com menor parcela de evangélicos
Por outro lado, a parcela católica do Estado reduziu nesse mesmo período. No Censo Demográfico de 2010, a religião Católica Apostólica Romana foi declarada por mais de 5,6 milhões de pessoas, 79,1% dos residentes de 10 anos ou mais do Ceará naquele período. No levantamento de 2022, o total de católicos reduziu para cerca de 5,3 milhões, enquanto a proporção referente à população nessa faixa etária foi para 70,4%.
Os dados relacionados ao perfil religioso da população residente no País foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira (6). De acordo com a publicação, essa mudança já era uma tendência captada nos censos demográficos de 2000 e de 2010. A consolidação dela apareceu no levantamento de 2022.
Em todo o Brasil, houve uma redução de 8,4 pontos percentuais (p.p.) na proporção de católicos, que saiu de 65,1% em 2010 para 56,7% em 2022. Essa queda, porém, foi menor do que a apresentada entre 2000 e 2010, quando a perda foi de 9 p.p., passando de 74% para 65,1%.
CATÓLICOS NO BRASIL
2010: 105.4 milhões (65,1%)
2022: 100.2 milhões (56,7%)
Já a parcela de evangélicos aumentou de 21,6% para 26,9% entre 2010 e 2022, um aumento de 5,2 p.p., menor do que na década anterior. Entre 2000 e 2010, essa proporção cresceu 6,5 p.p., ao sair de 15% para 21,6%.
EVANGÉLICOS NO BRASIL
2010: 35 milhões (21,6%)
2022: 47,4 milhões (26,9%)
Fonte: Gabriela Custódio/Diário do Nordeste
Foto: Kid Jr.
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