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sábado, 14 de junho de 2025

CONGRESSO FALA GROSO. MAS É CÚMPLICE NA SANGRIA DOS GASTOS

Parlamentares não abrem mão de emendas, prorrogam incentivos e deixam em banho-maria a reforma administrativa e a questão dos supersalários

O congresso faz jogo de cena ao cobrar empenho do governo Lula para cortar despesas. A tradição de deputados e senadores é criar e prorrogar medidas que oneram as contas públicas, muitas vezes sem aprovar uma compensação financeira, como exige a legislação.

Parlamentares não aceitam, por exemplo, abrir mão de um centavo de suas emendas, que atingiram a astronômica casa de 50 bilhões de reais no Orçamento deste ano. Não importa se elas são aplicadas sem transparência, sem levar em consideração as carências da população ou sem perseguir a eficiência no gasto público.

Cortar na própria carne está fora de cogitação. E qualquer tentativa de aperfeiçoar as regras sobre emendas vira logo motivo de insatisfação e rebelião no Legislativo. O próprio presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), admitiu essa situação ao participar de um evento com empresários.

“O que estamos tratando é que a situação do país é grave e é preciso ter responsabilidade. Ninguém quer abrir mão de nada, quem está ganhando acima do teto quer continuar ganhando. O parlamentar não quer corte de emenda. O governo não quer discutir determinado assunto porque desagrada a sua base. Tem que tratar as coisas com responsabilidade”, afirmou Motta.

Torneira aberta

O Congresso tem poder de sobra para mostrar responsabilidade nessa área, mas prefere falar grosso a analisar projetos estruturantes. Quando ainda era presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), declarou que tentaria tirar do papel a reforma administrativa, considerada fundamental para conter a expansão da dívida. Não conseguiu. 

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Fonte: Daniel Pereira/Veja

Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados/Divulgação

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