Nomes precisam ser aprovados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e, posteriormente, pelo plenário da Casa, antes de chegarem ao Supremo Tribunal Federal e à Procuradoria-Geral da República.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, nesta segunda-feira (27), a indicação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, em setembro.
Ele também confirmou a indicação de Paulo Gonet para o cargo de procurador-geral da República.
As indicações de Lula precisam ser aprovadas pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e, posteriormente, pelo plenário da Casa. Ainda não há data para a análise tanto do nome de Dino quanto de Gonet.
Os anúncios foram feitos após reuniões com ambos os escolhidos na manhã desta segunda-feira. Segundo apurou a CNN, o objetivo era que o anúncio fosse feito antes de Lula embarcar para o Oriente Médio.
Logo no início do dia, Lula chamou o ministro da Justiça e Segurança Pública para uma reunião fora da agenda. Nos bastidores, fontes próximas confirmavam que Dino seria anunciado para a Suprema Corte.
Após o encontro com Dino, foi a vez de o presidente se reunir com o subprocurador Paulo Gonet.
De acordo com relatos feitos à CNN, a intenção do presidente era indicar nesta segunda apenas Gonet para a PGR. A indicação conjunta teria sido decidida após uma conversa entre Lula e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Pacheco o alertou, porém, que, nesse desenho, o Senado não teria tempo hábil para cumprir o rito necessário para a aprovação dos dois nomes, uma vez que o recesso parlamentar começa no dia 23 de dezembro. Lula, então, optou por fazer as duas indicações de forma simultânea.
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Fonte: CNN Brasil, com informações de Luciana Amaral e Thais Arbex, da CNN, em Brasília
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